O custo de vida, o prestígio da universidade, os processos de avaliação das universidades são tipicamente o ponto de partida de todas as conversas que se estabelecem no Internacional Day (IDay2019) do Técnico, mas nunca se ficam apenas por aí. Os representantes das universidades servem de guias a uma viagem que se quer muito fazer, para valorizar o currículo, e enriquecer a bagagem pessoal. Para que seja uma experiência do tamanho das expetativas há que esclarecer todas as dúvidas, averiguar todas as hipóteses e até descobrir novos caminhos para lá chegar. Ao longo do dia, centenas de alunos passaram pelo espaço que contou com 38 stands -27 internacionais e 11 nacionais. China, Alemanha, Arménia, Hungria, Suécia, Polónia e Holanda foram apenas alguns dos países representados nesta 12.ª edição do IDay2019.
Beatriz Leitão e Diogo Estrela são alunos do mestrado de Biotecnologia e aproveitaram a hora de almoço para perceber as oportunidades que existem na sua área. Não encontraram tantas quanto queriam, mas ainda assim ficaram surpreendidos pela dimensão do evento. “Acho que é uma ótima oportunidade para avaliarmos opções, descobrir outras e questionar determinadas coisas que são importantes no processo de decisão”, afirma Diogo Estrela. Amesterdão, Holanda e Bélgica são os países de eleição de Beatriz Leitão e no final da volta pelos stands reuniu argumentos para uma decisão mais sensata. “As conversas ajudam-nos a perceber determinadas coisas que não conseguimos numa visita ao site da universidade, por exemplo, e por isso é sem dúvida muito importante esta oportunidade”, vinca a aluna de mestrado.
“Fazer mobilidade é sempre uma forma de nos valorizarmos”, afirma João Moura, aluno do 3.º ano de Engenharia Aeroespacial. A ladear João Moura na volta pelos stands e também na procura pelo destino ideal para fazer mobilidade está o colega de ano de curso, Simão Caeiro. João Moura está inclinado para França e Barcelona, já o seu colega considera profundamente Itália. “Para mim, é muito importante saber o prestígio das universidades, a oferta curricular e há sem dúvida o fator cultural que acaba sempre por pesar um pouco”, partilha Simão Caeiro. “Penso que ter a oportunidade de fazer mobilidade é ótimo, porque nos permite conhecer novos países e novas culturas enquanto conhecemos outra realidade de ensino”, sublinha, por sua vez, Simão Caeiro.
Do lado das universidades, a participação neste evento do Técnico é uma oportunidade única disseminar programas e atrair novos alunos. A prontidão e simpatia com que respondem a todas as perguntas, se disponibilizam a ajudar em vários aspetos e a forma como ajudam a clarificar ideias é uma das chaves do sucesso deste evento. Du Xueling, representante da Dalian University of Technology (China), é um ótimo exemplo disso mesmo. Foi com um sorriso que recebeu sempre os estudantes que se deslocaram ao seu stand e raramente os deixava ir embora com dúvidas. “Este evento é uma boa oportunidade para promover os nossos programas e melhorar a visibilidade das nossas instituições. E, talvez ainda mais importante do que isso, é uma ótima forma de contactarmos com outras universidades e criar pontes”, afirma.
À saída do recinto do IDay, as trocas de ideias e o sorriso no rosto eram o reflexo da panóplia de oportunidades encontradas que consolidaram a vontade de embarcar na aventura da mobilidade. Foram vários os alunos que ficaram “apalavrados” e muitos os que se deram por convencidos. Do lado dos representantes das universidades a ideia de que seriam muito bem-vindos nunca ficou por salientar.