A XXV Edição da Semana da Física, organizada pelo Núcleo de Física (NFIST), começou em grande no dia 9 de maio. Os risos e comentários dos estudantes curiosos invadiram o Átrio do Pavilhão Central. Além do burburinho de fundo, tão característico dos eventos do Técnico, ouvem-se suspiros e exclamações, à medida que se rebentam balões e se testa a eletricidade estática num globo de metal.
Há diversas experiências a decorrer, alunos nos corredores e mais turmas que aguardam com entusiasmo a sua vez de iniciarem a sua viagem pelo mundo da física. As atividades podem ser experimentadas por todos os alunos das escolas inscritas, desde as diversas experiências a decorrer no Circo da Física no Pavilhão Central, as palestras a decorrer no auditório Abreu Faro, os Workshops de Altifalantes, as visitas ao laboratório do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores – Microsistemas e Nanotecnologias (INESC-MN), o Planetário na ala norte do Salão Nobre, visitas à experiência AWAKE (Advanced WAKEfield Experiment) e ao Museu Faraday.
Depois do Covid “queríamos fazer algo em grande. Temos experiências novas que não tínhamos no ano passado. Inovámos”, refere Rodrigo Simões, presidente do NFIST. Este ano “oferecemos workshops de física computacional. Pedimos aos alunos que tragam o computador pessoal deles. Vamos para uma sala e ensinamos os básicos de Python (uma linguagem de programação), e com essa linguagem básica que eles aprendem nessa meia hora, conseguem desenvolver alguns problemas de mecânica. Eles ficam sempre espantados, parece que estão a programar, e sentem-se alunos universitários”, refere.
Mas a Semana da Física também acolhe alunos mais novos e, segundo o NFIST, o feedback tem sido bastante positivo. “Temos alunos que vão desde o ensino pré-primário até ao ensino primário. Para esses, temos workshops um bocado mais simples. Construímos uma pequena máquina hidráulica com a ajuda de seringas. E também conseguimos construir fontes e termómetros“, acrescenta.
O evento termina na sexta-feira, dia 13 de maio, e conta com a organização e colaboração de praticamente todo o curso de Engenharia Física e Tecnológica, com alunos de licenciatura, alguns alunos de mestrado e com o apoio por parte dos professores do curso.