A XII Expedição – Festival de Tunas Femininas do Técnico, organizada pela TFIST (Tuna Feminina do Instituto Superior Técnico) decorreu entre 25 e 27 de novembro, no auditório da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa. Um mês depois deste festival, falámos com a presidente da TFIST, Nádia Veiga, sobre o festival e a vida da tuna.
Organizado, normalmente, de dois em dois anos, o festival de tunas da TFIST, Expedição, começa a ser preparado “com tempo”, explica Nádia. Há vários aspetos a tratar – um dos mais importantes é garantir financiamento para o espetáculo, claro, mas outro ponto fundamental é conseguir que as melhores tunas nacionais estejam presentes. “Tentamos sempre trazer as melhores tunas femininas de Portugal, porque um dos nossos objetivos é assegurar um espetáculo de elevada qualidade nacional”, diz.
Este ano, as escolhidas para o concurso, subordinado ao tema “Artes do Espetáculo”, foram a TFISEL – Tuna Feminina do ISEL, TFAAUAv – Tuna Feminina da Associaçao Académica da Universidade de Aveiro, Gatuna – Tuna Feminina Universitária do Minho e TeSuna – Tuna Feminina de Tecnologia da Saúde do Porto. Além disso, como habitualmente, também a TUIST – Tuna Universitária do Instituto Superior Técnico, como madrinha da TFIST, foi convidada a atuar.
“O espetáculo correu bastante bem”, afirma Nádia Veiga. “Conseguimos superar as nossas expectativas. Tivemos cerca de 650 espetadores e mais de 200 participantes das tunas. Recebemos muito bom feedback e penso que as pessoas gostaram.” Para ajudar a “montar a festa”, foram também convidados a Escola de Musicais e Artes de Palco Primeiro Acto e o mágico Rui Cruz. “Foi muito engraçado e as tunas acabaram por gostar deste desafio e de terem de sair um bocadinho fora da caixa.”
2017 será um ano para “arrecadar receitas” e preparar um regresso em força, na XIII Expedição. Até lá, a TFIST está sempre à procura de novos elementos. “Quem quiser aparecer é sempre bem recebido. Temos ensaios duas vezes por semana, às terças e quintas-feiras”, explica Nádia. E o que é preciso? “Nada. Não é preciso saber cantar. As pessoas às vezes não aparecem porque acham que é preciso ter formação musical, saber tocar ou saber cantar, mas não é verdade.”
E que vantagem traz? Para a presidente da tuna, é óbvio: “Ganha-se muito. Muitas soft skills que se calhar não conseguíamos ganhar de outra forma. Além disso existe um espírito muito bom que se vê dentro da tuna, mas também ajuda no curso”.
Os resultados finais da XII Expedição foram:
Melhor Tema: TFISEL
Melhor Original: TFISEL
Melhor Pandeireta: Gatuna
Melhor Bandeira: TFAAUAv
Melhor Instrumental: TeSuna
Melhor Solista: TeSuna
Tuna Mais Público: TFISEL
Prémio Senhor Pedro – Tuna Mais Tuna: Gatuna
Melhor Tuna: TeSuna
