Ciência e Tecnologia

“O Técnico é a marca mais forte do Ensino Superior em Portugal”

O Salão Nobre do Técnico recebeu a conferência "As marcas da Marca na Economia Portuguesa" na última sexta-feira.

Decorreu, na última sexta-feira, a conferência “As marcas da Marca na Economia Portuguesa”, um evento organizado pela Centromarca e pelo Instituto Superior Técnico, que teve como objetivo demonstrar o contributo das marcas para a criação de riqueza no nosso país, a importância de promover uma cultura de marca em Portugal e o retorno esperado do reforço das marcas nacionais como forma de incrementar o valor exportado e a competitividade das nossas empresas.

O presidente do Técnico, professor Arlindo Oliveira, abriu a sessão lembrando os grandes eventos que decorreram no Técnico e reafirmando a aposta da ligação da escola à sociedade, garantindo que “os alunos saem do Técnico para criarem valor nas empresas”. O docente aproveitou ainda a oportunidade para referir a comunidade IST Spin-Off e a Rede de Parceiros do Técnico, que aproveitam o facto de o Técnico ser “a marca mais forte do Ensino Superior em Portugal”.

O engenheiro João Paulo Girbal, alumnus do Técnico e presidente da Centromarca, começou por afirmar que “pensamos muitas vezes nas várias características de uma marca, mas raramente no valor dessa marca” e garantiu, mais à frente, que “não há países fortes sem marcas fortes”. Para o engenheiro, há ainda muito trabalho a fazer em Portugal no que às marcas diz respeito, mas têm sido dados passos no caminho certo. “O Técnico tem tido um contributo enorme.”

Durante a manhã houve espaço para dois painéis de discussão sobre o contributo e o papel das marcas na criação de riqueza, e ainda para duas palestras com Luís Palha da Silva, CEO da Pharol, sobre “Que futuro para a economia portuguesa? O papel da inovação e das marcas nacionais no reforço da competitividade em Portugal”, e com John Noble, diretor do British Brands Group – “Consumer Trust in Brands: The nature of trust, how it is built and its implications for companies and the economy”.

Pedro Pimentel foi o responsável por um breve resumo das conclusões, afirmando que “é preciso reconhecer o direito à marca” e que “proteger a marca é proteger o investimento”. O diretor geral da Centromarca aproveitou ainda a oportunidade para se referir aos ataques a que o direito à marca está sujeito, nomeadamente a contrafação e e as imposições fiscais do Estado.

O Secretário de Estado Adjunto e do Comércio, Paulo Alexandre Ferreira, marcou presença no encerramento da conferência, reafirmando a importância da marca. “As marcas, para além de produto, representam valor, mas também acrescentam e retêm valor”, afirmou, lembrando a relação entre a marca e a inovação.