Decorreu, esta quarta-feira, mais uma sessão dedicada dos Dias da Propriedade Intelectual (PI) no Técnico, desta feita dedicada aos “Principais Erros do Inventor”.
Elizabete Coutinho, examinadora de patentes do INPI – Instituto Português da Propriedade Intelectual, foi a oradora desta sessão que se focou nos onze erros mais comuns cometidos por inventores que pretendem obter a proteção por patente.
Depois de uma breve introdução sobre o que é uma invenção (“uma nova solução para um problema técnico específico”), que tipos de proteção existem, o que é uma patente e como funciona o processo, foi então a vez de serem conhecidos os erros que podem comprometer o processo de pedido de patente: divulgar a invenção antes de fazer o pedido; comercializar a invenção antes de a patentear; ter uma invenção que não é nova; não considerar o problema técnico; não respeitar os prazos de prioridade; ninguém querer a invenção; não submeter o pedido na altura certa; não divulgar toda a matéria da invenção no pedido; patentear as invenções erradas; não patentear a invenção e mantê-la em segredo; não ter uma ideia realística do valor da invenção.
Qualquer um destes erros, disse Elizabete Coutinho, pode ser fatal para o processo: “A divulgação, por exemplo, irá destruir a novidade necessária para o pedido de proteção de patente”, explicou.
Esta sessão, a última de 2016, foi organizada pelo Núcleo de Propriedade Intelectual (NPI) do Técnico, que tem como objetivo ajudar no processo de proteção da propriedade intelectual desenvolvida na escola, ao mesmo tempo que maximiza o seu potencial e valor.