Ciência e Tecnologia

“Pode uma máquina fazer arte? Pode apreciá-la?”

Benjamin Grosser junta arte e software, desafiando as limitações impostas à Tecnologia.

Decorreu, esta quarta-feira, no campus Taguspark, a palestra “From Birthing the Apocalypse to BIG FAT FAIL: (Net) Art as Software Research”, com Benjamin Grosser.

Durante cerca de 1 hora, o artista e professor universitário (School of Art + Design, National Center for Supercomputing Applications, University of Illinois at Urbana-Champaign, Estados Unidos) falou sobre a sua experiência artística, cultura e social e sobre os diversos projetos, em que alia arte e software, que tem desenvolvido.

“Eu trabalho em software, com programação, mas sou um artista”, começou por dizer, antes de falar sobre projetos como Touching Software, ScareMail, Facebook Demetricator ou Tracing You – este último está em exposição no PLUNC – Festival de Artes Digitais e Novos Media, em Lisboa, até 2 de outubro.

“Pode uma máquina fazer arte? Pode apreciá-la?” são algumas das questões a que Grosser tem tentado responder. “Eu não quero que [as máquinas ou robôs] façam arte como nós, quero que façam arte como eles querem fazer.”

A palestra foi organizada pelo professor Joaquim Jorge, do Departamento de Engenharia Informática, no âmbito da iniciativa American Corner e da parceria entre a Embaixada Americana em Lisboa e o Instituto Superior Técnico.