O ShanghaiRanking’s Global Ranking of Academic Subjects 2018, divulgado na madrugada desta terça-feira, coloca três disciplinas da Universidade de Lisboa (ULisboa) entre as 50 melhores universidades do mundo na área da Engenharia. A ULisboa é 4ª classificada em Engenharia Naval e Oceânica – descendo apenas um lugar face ao ranking do ano passado – 10ª em Deteção Remota e a 45.ª melhor do mundo em Engenharia Civil, integrando as três disciplinas os campos de investigação do Técnico.
O ranking que assenta na análise da produção científica, distingue as duas disciplinas do Técnico quer pela excelente prestação no número de artigos publicados em revistas de referência, assim como pela percentagem de artigos realizados em colaboração internacional.
A ULisboa destaca-se ainda nas disciplinas de Engenharia Eletrónica (51-75), Recursos Hídricos (51-75), Controlo e Automação (76-100), Engenharia e Ciências do Ambiente (101-150), Engenharia Química (101-150), Engenharia Mecânica (101-150), Engenharia e Ciência da Energia (101-150), Engenharia de Telecomunicações (151-200) e Engenharia e Ciências da Computação (151-200), todas elas áreas científicas do Técnico.
A nível mundial, na área da Engenharia, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) volta mais uma vez a destacar-se, sendo a melhor classificada em quatro das disciplinas analisadas: Engenharia Eletrónica, Ciências da Computação, Engenharia Química e Engenharia e Ciência dos Materiais. A Universidade de Harvard volta a destacar-se no ranking geral liderando 17 das disciplinas, das quais 9 são de Ciências Sociais, 4 de Ciências Médicas, 2 de Ciências da Vida e 2 de Engenharia.
São 15 as instituições de ensino portuguesas representadas neste ranking nas mais variadas áreas, sendo o Instituto Politécnico de Bragança a única instituição politécnica a integrar a listagem.
Lançado em 2009, o Ranking de Xangai por Disciplinas é conhecido como um dos mais prestigiados rankings do mundo. A edição de 2018 classifica um total de 4000 universidades, em 54 disciplinas dos campos das Ciências Naturais, Engenharia, Ciências da Vida, Medicina e Ciências Sociais.
A avaliação é suportada por indicadores de produtividade científica e qualidade da investigação, como o número de publicações, as publicações editadas em revistas de grande impacto e o número de citações (com base no banco de dados InCites). Entre os indicadores está também consagrada a colaboração internacional e os prémios académicos atribuídos ao corpo docente e de investigação.