Tomás Neves de Almeida, antigo aluno do curso de Engenharia e Gestão Industrial, foi um dos galardoados na mais recente edição do prémio atribuído pela Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia (APGEI).  O alumnus venceu (ex-aequo) o “Prémio Mestre APGEI”, destinado a recém-graduados no mestrado em Engenharia e Gestão Industrial, fechando assim da melhor forma o seu percurso académico no Técnico.

Tomás Neves de Almeida não esconde o orgulho que a distinção lhe suscita e frisa que esta é “o reflexo de muitas horas de trabalho e empenho durante os 5 anos que passei no Técnico”. “Gostaria de agradecer a todos os professores e colegas pela motivação que me deram e por sempre me desafiarem a superar-me”, declara.

De acordo com o mestre do Técnico, “as notas foram uma importante componente desta distinção, com um peso preponderante certamente”, mas houve outras particulares no seu percurso académico que contribuíram para a conquista do galardão. “Considero que o que está na origem desta distinção é o meu envolvimento com as principais atividades do curso, desde aulas até projetos, passando pelas atividades organizadas pelo núcleo”, destaca. “Sempre procurei ser um elemento ativo, que estimulasse a discussão e troca de ideias, pois acredito que só assim é possível desenvolver o sentido crítico e elevar o meu nível e o dos meus colegas. Considero também que a minha tese contribuiu positivamente, pois decidi dedicar-me a uma área não muito trabalhada no curso, organização industrial”, aponta.

Com o curso terminado há menos de um ano, Tomás Neves de Almeida dá agora cartas na Quiteamind,  uma empresa de tecnologia que se dedica ao desenvolvimento de software aplicado à área dos recursos humanos. O jovem engenheiro partilha os sentimentos dominantes nesta nova jornada. “Ao entrar no mercado de trabalho, tudo é novidade, é uma forma de trabalhar diferente em comparação com o Técnico. Como tal, o início é sempre muito desafiante, pois é necessário apreender muita informação em pouco tempo”, afirma. Também por isso este prémio não podia vir em melhor altura.  “É, sem dúvida, um importante estímulo, pois relembra-me de todos os desafios que superei em Engenharia e Gestão Industrial e dá-me mais confiança para o futuro”, frisa.

O que levou Tomás Neves de Almeida a escolher o curso de Engenharia e Gestão Industrial foi, como recorda, “a combinação entre as bases de engenharia e de gestão”, não fosse a sua aspiração ser um dia um gestor que “pensasse como um engenheiro”. Hoje, dominado pelo orgulho de ser mestre nesta área, o antigo aluno tem a certeza que fez a escolha certa. “Todos os conhecimentos adquiridos permitem-me fazer a ponte entre estas duas realidades. Mais importante, considero que o sentido crítico que desenvolvi e a capacidade de aprendizagem autónoma serão fulcrais para o meu futuro”, realça. “É importante destacar, também, o corpo docente, que sempre foi muito prestável e sempre se empenhou ao máximo para garantir que os alunos tiravam o máximo proveito. Como tal, ao corpo docente, deixo um agradecimento e votos de que continuem a investir nos alunos como fizeram nos últimos 5 anos”, colmata o alumnus.

O “Prémio Mestre APGEI” é atribuído anualmente a um graduado de cada uma das Universidades que em Portugal que lecionam o ciclo de estudos. A iniciativa da APGEI procura contribuir para a formação especializada dos jovens mestres em Engenharia e Gestão Industrial, melhorar as suas habilitações e auxiliar a sua integração no mercado de trabalho.  A seleção dos candidatos ao prémio fica a cargo da direção do mestrado Engenharia e Gestão Industrial da respetiva Universidade, ou ao órgão de gestão da Instituição responsável por aquele ciclo de estudos.  Inês Ribeiro, alumna da  Faculdade de Engenharia do Porto (FEUP), foi também premiada nesta edição.

Fundada em 1985 por um grupo de empresas e universidades, a APGEI é uma associação sem fins lucrativos que pretende reforçar a ligação entre as Universidades e as empresas, cuja missão consiste em contribuir para a melhoria das práticas de gestão da comunidade empresarial e para o desenvolvimento do país. Entre os membros da associação estão algumas das empresas líderes nos setores nacionais da indústria, do retalho e da banca.