Já são conhecidos os finalistas do Primus Inter Pares, o maior prémio de gestão em Portugal que propõe a descobrir os líderes do futuro, nas áreas de economia, gestão e engenharia e com o cunho do Banco Santander e do semanário Expresso. Este ano, a maioria dos finalistas é da área da engenharia e claro o Técnico tem representantes de peso no grupo restrito. Daniel Costa, aluno de Engenharia Física Tecnológica, e Nuno Calejo, aluno de Engenharia Aeroespacial, estão entre os cinco finalistas do Primus Inter Pares 2019 e esperam no futuro poder usar os conhecimentos da engenharia em prol da gestão.
Daniel Costa está prestes a terminar a sua tese de mestrado na área, neste momento é em torno do reator ISTOK do Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear do Técnico (IPFN) que aprofunda os seus conhecimentos. No futuro vê-se a fazer algo na área da gestão, como revelou ao Expresso. “Com os progressos tecnológicos vai ser preciso uma mudança, e sinto que posso trazer aqui o meu background de engenharia”, referiu na mesma entrevista. Além da física e da gestão, o finalista do Primus Inter Pares é também um adepto e praticante de artes marciais, e um apaixonado por música, sendo um dos seus hobbies de eleição tocar guitarra.
Também do Técnico, mas de outro curso, é o finalista Nuno Calejo. O aluno de Engenharia Aeroespacial está igualmente na reta final do seu curso, estando a elaborar a tese de mestrado em colaboração com a Outsystems e sobre inteligência artificial. Além de um gestor de futuro, Nuno Calejo é também um empreendedor e prova disso mesmo é a MyNutriScan, a startup que irá lançar na área da nutrição e que promete ajudar o consumidor a fazer compras informadas no supermercado. Esta veia empreendedora pode muito bem ser o resultado da ligação do aluno à Junitec – Juniór Empresas do Técnico. Na entrevista que deu ao Expresso, o finalista assume a vontade de se aventurar na gestão, vincando que desde cedo “quis conciliar a gestão e engenharia”. “Estamos a viver a quarta revolução industrial, o paradigma está a mudar e a transformação vai ser abrupta, não dura décadas ou séculos como as anteriores. Os líderes têm que estar preparados para acompanhar a mudança”, sublinha no artigo onde é um dos protagonistas, e não deixando dúvidas de que a engenharia pode ajudar.
Os três eleitos do júri – composto por Francisco Pinto Balsemão, António Vieira Monteiro, Estela Barbot, Raquel Seabra e Miguel Poiares Maduro – serão conhecidos na gala que decorre a 2 de julho. Os vencedores do galardão terão as propinas pagas de um MBA numa escola de negócios de prestígio nacional e internacional e uma porta aberta para o mundo da gestão.