Campus e Comunidade

Associação dos Estudantes inicia novo ciclo associativo para 2025/2026

Cerimónia de tomada de posse reuniu direção reeleita, órgãos da Escola e representantes institucionais, projetando os desafios do próximo mandato.

“Juro por minha honra cumprir e fazer cumprir os estatutos da Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico”. A declaração, repetida geração após geração, voltou a ouvir-se no Salão Nobre do campus Alameda na tarde de 17 de novembro, marcando o arranque da tomada de posse dos órgãos sociais da Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico (AEIST) para o mandato de 2025/2026. O momento inaugural foi acompanhado pela atuação da Camerata de Estudantes do Instituto Superior Técnico (CEIST), que abriu a sessão.

António Jarmela, presidente reeleito da AEIST, apresentou um balanço dos 368 dias de mandato, afirmando concluí-lo com “sentimento de dever cumprido”. Destacou a renovação de espaços, a organização de iniciativas dirigidas à comunidade estudantil e o reforço da participação dos estudantes nos processos associativos, reiterando o compromisso de defender “os interesses e direitos dos estudantes do Técnico” e a ambição de iniciar os trabalhos preparatórios para a construção de um novo edifício destinado à AEIST. Concluiu com uma promessa: “podem contar com a AEIST para defender a democracia e a transparência”.

A cerimónia reuniu diversos representantes institucionais da comunidade. Entre eles, esteve o reitor da Universidade de Lisboa, Luís Ferreira, que olhou para a reeleição na AEIST como sinal de continuidade num processo em que a representação dos estudantes exige “capacidade de ouvir e interpretar a comunidade que serve”. A importância desse diálogo, afirmou ser “inseparável da construção do futuro da Escola”.

Também presente, Rogério Colaço, na qualidade de presidente do Técnico, trouxe para a cerimónia o horizonte dos próximos anos académicos. O novo regime de graus, previsto para 2026, e o reforço da representação dos estudantes nos órgãos da Escola surgiram como eixos de mudança. Numa fase marcada por mudanças significativas, realçou a “necessidade de uma relação de cooperação, capaz de garantir que a autonomia associativa se conjuga com o trabalho institucional”.

Na qualidade de alumni do Técnico e presidente do conselho diretivo da região sul da Ordem dos Engenheiros, António Carias de Sousa lembrou que o exercício “associativo se insere num percurso mais vasto de compromisso com a profissão”, sublinhando a importância do Técnico enquanto instituição que forma engenheiros com “forte sentido de missão e de responsabilidade para com a comunidade académica”.

A sessão assinalou também a passagem de pasta na Mesa da Assembleia Geral. O presidente cessante, Jorge Marques, descreveu o mandato anterior como um período de “interajuda e comunidade”, evocando o esforço conjunto para “reconstruir pontes e abrir portas” no contexto associativo.

A cerimónia terminou com a atuação da Tuna Universitária do Instituto Superior Técnico.

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