Alinhar a estratégia de ação, tentar identificar falhas, promover a partilha de experiências e projetar o caminho para que o “Shaping the Future” continue a potenciar o valor dos novos docentes e investigadores do Técnico foram os objetivos definidos para a 6.ª edição da iniciativa. Volvidas 5 edições de formação repletas de sucesso, com muito valor acrescentado ao início de carreira destes docentes e investigadores- e tendo em conta que este ano não houve novos ingressos- os protagonistas e responsáveis pelo programa reuniram-se no Centro de Congressos para conseguir perceber como o aprimorar ainda mais.
O debate estendeu-se ao longo das tardes dos dias 16 e 17 de setembro e contou com os protagonistas do programa: novos docentes e investigadores que beneficiaram do mesmo e os mentores que são peças-chave em todo o processo de integração e na transmissão da cultura da escola. A orientar o debate estiveram os incentivadores e responsáveis pela iniciativa: o presidente do Conselho Científico (CC), professor Luís Oliveira e Silva, a presidente do Conselho Pedagógico (CP), professora Raquel Aires Barros, e a equipa do Núcleo de Desenvolvimento Académico (NDA), coordenada por Isabel Gonçalves. Foram muitos os que se juntaram via Zoom ao evento presencial.
A primeira tarde do evento convidaria os investigadores e professores auxiliares a partilhar as suas experiências e perspetivas sobre o programa. Já as sessões da tarde desta quinta-feira, 17 de setembro, propunham uma reunião entre os mentores do programa, a que se seguiria uma troca de ideias saudável que juntou todos os participantes e no decorrer da qual se gerou uma certeza: este é um programa “fundamental”, com “impacto” e que “faz a diferença na carreira dos novos docentes e investigadores”.
Na sua intervenção o professor Paulo Ferreira, docente do Departamento de Engenharia Mecânica(DEM) e mentor, lembrou que este “programa é crítico”, e frisou a importância do mesmo para ajudar os “novos docentes a brilhar”. O também mentor e professor Rodrigo Rodrigues, docente do Departamento de Engenharia Informática (DEI) seguiria a mesma deixa lembrando que “os nossos professores auxiliares são as nossas estrelas, têm potencial para ir muito longe e vão assegurar o futuro da escola”. “Este programa pretende dar a estes docentes as condições para eles brilharem”, declarava ainda o docente, sublinhando que o objetivo é colocar a fasquia cada vez mais alta para que os mesmos sejam ainda melhores.
Ao coro de elogios juntaram-se muitos outros docentes que iam dando sugestões importantes para aplicar em edições futuras. Em cima da mesa de discussão, onde foram sendo evidenciados alguns detalhes a melhorar, estiveram entre outros tópicos: o papel do mentor, a ligação do programa aos departamentos e a composição/papel da Comissão de Acompanhamento do período Experimental(CAPE).
Na sessão final, o professor Luís Oliveira e Silva vincou “que o Técnico está a recrutar cada vez melhor” afirmando que, na sua opinião, “há vários fatores determinantes para que o sucesso dos professores em período experimental seja atualmente maior do que era há uns anos, entre os quais está este programa”.
Por sua vez, a professora Raquel Aires Barros realçou que os novos professores são na maioria das vezes docentes excelentes e que detêm uma apetência para a inovação pedagógica. “Este programa não é estático, é um programa que vai evoluindo, sobre o qual refletimos constantemente e que tentamos melhorar,”, disse ainda a presidente do Conselho Pedagógico, partilhando que são muitas as escolas interessadas em seguir o exemplo do Técnico na criação de iniciativas semelhantes.
O presidente do Técnico, professor Rogério Colaço, encerraria o evento, referindo o valor que atribui a este programa e às contribuições que estes docentes deram e continuam a dar ao Técnico. “Conto com o vosso empenho e talento para que o futuro do Técnico continue a ser brilhante. Orgulho-me muito do talento que existe entre os nossos professores e alunos “, salientou ainda. Aproveitando a ocasião, o docente deixou ainda algumas palavras sobre o arranque do novo ano letivo na próxima segunda-feira, 21 de setembro, pedindo o empenho de todos no cumprimento das regras de segurança “para que continuemos a poder cumprir a nossa missão de formar pessoas e fazer investigação”.
