Os corredores do Técnico voltaram a ganhar a vida que os carateriza, e muito devido às centenas de novos estudantes- de mobilidade, de mestrado e que se candidataram ao Técnico através de outros concursos especiais- que chegaram esta semana aos campi da Escola. Muitos estreiam-se, vários são alunos da escola e voltam para ingressar no 2.º ciclo, mas todos estão desejosos de (re)começar, agora que pandemia está a desacelerar e o regresso ao ensino presencial é uma realidade. Ao longo da semana, e na hora agendada, deslocaram-se aos campi da Alameda e do Taguspark para conhecer de perto todos os detalhes importantes desta nova jornada.
A visita aos campi não começa sem que lhes seja atribuído um mentor, que os acompanha ao longo de todo o percurso – neste dia e muito provavelmente para além dele. É através da experiência e sob a sua orientação destes que os novos alunos têm oportunidade de descobrir novos espaços, visitar os stands dos bancos (Santander e Caixa Geral de Depósitos), contactar com alguns dos núcleos de estudantes, conhecer de perto algumas das atividades da Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico (AEIST) e os seus membros, e antecipar o que não “podem mesmo perder”. O entusiasmo com o início desta nova etapa é visível nas expressões com que chegam e permanecem ao longo de toda a visita, questionando e absorvendo o máximo de informação que lhes é possível.
É desse mesmo entusiasmo “em fazer parte de uma Escola de Excelência” que nos fala Wilson Dias, novo aluno do mestrado em Segurança de Informação e Direito no Ciberespaço. Não era aluno do Técnico experiencia tudo pela primeira vez, nomeadamente a sensação e o gosto de “ser do Técnico”. O mestrado acaba por ser a prossecução do percurso que tem feito na área de Cibersegurança e da vontade que tem de consolidar conhecimentos neste campo. “Dentro desta área este mestrado é, sem dúvida, o mais conceituado e daí a minha escolha. Sinto que vou aprender muito” sublinha.
Depois de frequentar o 1.º ciclo do curso de Engenharia Biológica, Beatriz Ribeiro decidiu prosseguir a sua formação em Engenharia e Gestão da Energia. Não podia estar mais entusiasmada como se nota na sua expressão e também faz questão de exteriorizar. “Vi com ótimos olhos esta reestruturação do modelo de Ensino do Técnico e o facto de os mestrados deixaram de estar integrados porque permitiu olhar com outros olhos para outras opções. Queria muito entrar neste mestrado”, sublinha.
Ana Soares, aluna do mestrado em Ordenamento do Território e Urbanismo, Ana Alves, aluna do mestrado em Química, e Micaela Pais, aluna do mestrado em Arquitetura, deram os primeiros passos no campus da Alameda sob a orientação da mesma mentora. Estreiam-se este ano como alunas do Técnico e chegam cheias de vontade de aprender mais nas respetivas áreas. “Dos mestrados que vi nas diferentes faculdades, este foi o que mais me agradou. Além disso, o prestígio de ser o Técnico também pesou, assim como o facto de ser na capital o que poderá ser uma porta para mais oportunidades”, declara Ana Alves que concluiu a sua licenciatura na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.
Para fazer este mestrado, Micaela Pais não mudou apenas de cidade, mudou de continente. A vontade de ter uma nova experiência, de conhecer Lisboa fê-la trocar a África do Sul. Escolheu o Técnico pela sua reputação e na escolha pesou “o facto de o curso ser em inglês”. “Venho preparada para estudar muito”, afirma, com um sorriso.
Esta sexta-feira, a receção aos novos alunos prossegue com a realização das cerimónias institucionais de Boas-vindas e também as apresentações dos cursos. Toda a informação sobre os horários e o sítio onde as mesmas irão decorrer estão disponíveis na página Bem-vindo ao Técnico.