Pelo segundo ano consecutivo o GovTech premiou produtos e serviços inovadores, enquadrados nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. Por entre os 54 projetos que concorreram a esta edição, a Clynx, um projeto “made in Técnico”, foi uma das 6 startups selecionadas pelo júri e pelo público para a fase final do concurso. No evento que encerrou a iniciativa e onde seriam apurados os vencedores, os finalistas tiveram a oportunidade de apresentar os projetos e protótipos aos membros do júri, que no local votaram para eleger os três vencedores. A Clynx foi o 3.º projeto mais votado, recebendo um prémio de 30.000 euros.
“A nossa equipa sente-se muito feliz e é um extremo orgulho ser uma das três startups vencedoras no GovTech”, afirma Joana Pinto, project manager da Clynx. Este prémio vem dar à equipa de antigos alunos do Técnico um maior suporte para continuar a crescer no ano que agora arranca. “Algumas das nossas prioridades passarão pelo investimento em recursos que potenciem um desenvolvimento mais rápido e eficiente das nossas soluções de Fisioterapia e um contacto com mais entidades clínicas, assim como a expansão da equipa”, vinca Joana Pinto. Recorde-se que o projeto dos antigos alunos do Técnico tem como propósito tornar a experiência da fisioterapia mais agradável para os pacientes, podendo os exercícios ser feitos num ambiente de videojogo, apto para funcionar em clínicas ou na própria casa do utente. A solução da Clynx permite também o acompanhamento e disponibilização de todo o progresso do paciente, ao próprio e ao profissional de saúde.
Joana Pinto revela que “o evento final foi muito bem-sucedido para a Clynx”, uma vez que a equipa conseguiu “através da demonstração da nossa solução, expor as suas mais-valias perante o júri”. “O facto de termos já alguma tração junto de clínicas e entidades na indústria da Saúde permitiu também credibilizar a pertinência da nossa solução e a sua capacidade de atuar, de modo direto, na Saúde de Qualidade e Bem-estar”, salienta a alumna. Apesar de não ter existido um momento para feedback/aconselhamento aprofundado, ou sessões de mentoria, o evento permitiu à equipa o contacto direto com cada um dos jurados, “num processo muito interessante de apresentação e simultânea recolha das suas reações, opiniões e conselhos”, como declara a project manager.
Paralelamente ao concurso, a equipa tem vindo a melhorar a solução e estratégia de negócio “com base nos resultados do primeiro teste piloto, que decorreu na Clínica CUF Alvalade, e no restante feedback que temos vindo a recolher junto da indústria da saúde com quem temos vindo a contactar”, partilha Joana Pinto.
E se o prémio foi uma ótima forma de fechar o ano de 2019, a equipa não podia estar mais entusiasmada com o início de 2020, para o qual está previsto o início oficial de vários pilotos e colaborações com entidades clínicas na área da Fisioterapia e Reabilitação Física. “As nossas metas para este ano incluem a conclusão do processo de validação da nossa solução dedicada à fisioterapia do membro superior e a contínua aproximação do mercado, contactando e colaborando com mais clínicas interessadas na progressão e qualidade do seu serviço de Fisioterapia”, revela a project manager da Clynx. Os antigos alunos do Técnico têm ainda alguns objetivos relacionados com o desenvolvimento de outras soluções e aplicações na área de fisioterapia e esperam continuar a expandir a equipa. “Por fim, uma das metas mais relevantes do ano passará pela primeira comercialização do produto”, conclui Joana Pinto.