A criatividade foi o mote de mais uma edição das Alumni Talks, esta quarta-feira, 8 de maio, e para inspirar e partilhar experiências convocaram-se alguns antigos alunos do Técnico que fizeram do empreendedorismo o seu ofício e a sua missão. Do outro lado, os cerca de vinte participantes tiveram a oportunidade de ouvir, conhecer diferentes trajetos e usufruir de inúmeros conselhos distribuídos pelos alumni, fundadores de empresas de áreas distintas e que integram a comunidade spin-off do Técnico. Aproveitando a ocasião e a presença dos seus fundadores, mais duas empresas receberam o diploma que as reconhece como membros do restrito leque de empresas com a marca IST SPIN-OFF.
Ana Teresa Freitas (Heartgenetics), Carlos Amaral (Priberam), Daniel Villa Boa (Chilltime), Fernando Moreira (TECMIC), João Gomes Mota (Albatroz Engenharia), João Penha Lopes (Quidgest), Joel Reis (Life Emotions), José Guerreiro de Sousa (Armilar Ventures Partners), Marcos Ribeiro (Santander Universidades), Paulo Alvito (IdMind), Rui Maia ( Xpand IT) e Sílvio Rodrigues (Jungle) assumiram- e bem- a tarefa de contar o sucesso, delineando a vontade de marcar a diferença, e não esquecendo de frisar e demonstrar a resiliência que é preciso ter para além da vontade de inovar.
O tempo de espera até ao início do evento foi sendo aproveitado ao máximo com conversas que serviriam de aperitivo para o que se seguia. Caberia ao presidente do Técnico, professor Arlindo Oliveira, dar início ao mesmo proferindo algumas palavras acerca desta iniciativa de sucesso e sobre as duas novas empresas que integram a comunidade spin-off do Técnico. “Para o Técnico é muito importante que os nossos alunos percebam e saibam transformar o conhecimento que aqui adquirem em valor económico e, portanto, esta iniciativa de contacto com antigos alunos é muito importante para irem tendo essa perceção, para conhecerem percursos distintos”, declarou o presidente do Técnico. Assinalando a importância desta ligação aos antigos alunos que a escola faz questão de reforçar continuadamente, o professor Arlindo realçava que a comunidade spin-off “que hoje recebe mais duas empresas tem vindo a alargar-se, contando com mais de 50 empresas, e demonstrando bem a vontade de empreender e criar valor dos nossos alunos”. Dirigindo-se depois aos alunos, o presidente do Técnico afirmava que “não há mal nenhum em irem para empresas consolidadas demonstrar o vosso talento, mas este evento vai mostrar-vos que também há espaço para criarem e implementaram as vossas ideias”.
Coube, posteriormente aos representantes da Quidgest e da Jungle- novos membros da comunidade spin-off IST- proferirem algumas palavras, dando a conhecer um pouco das empresas que ajudaram a criar. “A Quidgest consegue, hoje em dia, modelar e gerar automaticamente software desenvolvido à medida das necessidades dos clientes e nas mais variadas áreas”, resumia João Penha Lopes. Por sua vez, também de forma breve, Sílvio Rodrigues descrevia a Jungle como uma empresa que “abraça duas grandes áreas: a eletrotécnica e a ciência dos dados, ajudando a identificar quando é que as turbinas ou os transformadores de potência, por exemplo, estão com baixo rendimento ou poderão falhar”.
Foi depois altura de centrar as atenções nas mesas e em todo o conhecimento que os alumni das mesmas teriam para lhes servir. O espetro de ação da empresa que lideram, a história ou a coincidência por detrás da ideia, as valências que herdaram do percurso no Técnico, as etapas até chegar ao mercado ou ao sucesso, os ganhos inerentes ao trabalho que desenvolvem, as oportunidades de negócio falhadas e as não aproveitadas e os múltiplos desafios encontrados foram marcando as conversas e gerando sempre mais curiosidade.
Esta 14.ª edição das Alumni Talks foi, mais uma vez, organizada pelo Núcleo de Apoio ao Estudante(NAPE) em colaboração com a Técnico Alumni Network, contou com o apoio do Banco Santander, e inseriu-se no movimento “Road2EIA@Técnico – How to be an innovator!”.