Centenas de pessoas encheram o salão nobre esta terça-feira, 27 de junho, para assistir à apresentação do novo protótipo da equipa de Formula Student do Técnico: o FST 07e. Um manto vermelho escondia o novo carro construído pelos futuros engenheiros do Técnico, e aguçava a curiosidade dos adeptos, professores, patrocinadores e curiosos que compunham a audiência. Além do novo carro, a equipa apresentou uma nova imagem, com um novo logotipo e um novo nome, passando agora a chamar-se FST Lisboa, “solidificando a identidade da equipa lá fora, mostrando a nossa identidade”, explicou João Paulo Monteiro, líder da equipa.
O engenheiro Luís Paulo Salvado, chairman da Novabase, o principal patrocinador da equipa, fez questão de estar presente no evento “para homenagear esta grande equipa, mas também esta grande instituição que é o Técnico”, partilhou logo no início. “A Novabase é há muitos anos patrocinadora desta iniciativa porque acreditamos que esta equipa é talento ao serviço da inovação”, declarou o engenheiro Luís Paulo Salvado, frisando o orgulho da sua empresa neste projeto.
A explicação de João Paulo Monteiro, líder da equipa, debruçou-se inicialmente por todo o todo o trabalho que este projeto reflete. “Cada membro da equipa dedica em média 15 a 20 horas semanais ao projeto, isto paralelamente ao estudo o que representa um esforço bastante grande”, destaca o aluno. Não se desviando muito daquele que era o foco da sessão, foi revelando as potencialidades do novo protótipo.
O FST 07e é o carro mais potente, mais pequeno e simultaneamente mais leve da história da equipa e a principal diferença para os elétricos anteriores é que tem tração às quatro rodas, com os quatro motores elétricos no interior das rodas. Todas estas transformações refletem a “aposta na competitividade da equipa atual”, como frisou João Paulo Monteiro. Tendo presente essa meta, o líder da equipa revelou que este foi o último carro a ser construído em 2 anos, delineando que anualmente seja apresentada uma nova versão. “ Conta também com um nível superior de instrumentação e de análise de dados, que nos vai permitir no futuro fazer uma análise rápida dos vários sensores que temos espalhados e melhorar a performance”, acrescentou ainda.
A equipa começa a competir já em Setembro, na República Checa, e apesar de ser a maior competição para alunos de engenharia do mundo, Beatriz Lopes, responsável pela comunicação da equipa FST Lisboa, afirma que têm “tudo para trazer para casa boas noticias”.