O físico norte-americano, David Giltner, apresentou, a 24 de fevereiro, o seminário “How to be more employable in the Private Sector”, no Campus Alameda do Instituto Superior Técnico. Moderou a sessão, a professora Susana Relvas, investigadora do Centro de Estudos de Gestão (CEG-IST).
Faz perguntas, espera pela resposta. Reage rápido. “Por que vieram? Toda a gente quer um trabalho excitante”. “Trabalhar na indústria é incrível” e “a universidade ensina a ser académico”, defende o fundador e presidente da TurningScience.
Seguem-se as principais diferenças entre a forma de trabalhar na academia e na indústria. E a receita de sucesso para vencer na segunda. De todos (os presentes), as empresas esperam algo semelhante que a academia não lhes trouxe.
Para o sucesso na indústria, o foco deve estar em “ajudar a empresa a ganhar dinheiro” e não no “conhecimento”. Distinguir “o que importa e o que não”, sendo que não chega ser inteligente, é preciso ser “eficaz”. A ciência não é exata: “não há apenas uma resposta certa”, mas é preciso “decidir rápido”, mesmo que “com informação limitada”. E, pese a incerteza, é necessário “persuadir” outros a segui-la.
Partilhada a receita, David Giltner avisa: “É um jogo, não é uma fórmula”.
Esta conferência decorreu ao abrigo da parceria entre o Técnico e a Embaixada dos Estados Unidos da América (EUA) e no âmbito do programa American Corners Portugal.