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IST Distinguished Lectures – Técnico acolhe palestra sobre Inteligência Artificial generativa

A apresentação foi conduzida por Wei Li, Vice-Presidente e Diretor-Geral do Software de Engenharia de Inteligência Artificial da Intel.

Às 14h30 de 25 de outubro, a sala EA1 da Torre Norte no campus Alameda do Instituto Superior Técnico já contava com dezenas de espetadores para assistir a mais uma IST Distinguished Lecture – desta vez conduzida por Wei Li. O Vice-Presidente e Diretor-Geral do Software de Engenharia de Inteligência Artificial (IA) da Intel preparava-se para apresentar “Desbloqueando a IA generativa com hardware ubíquo e software aberto”, uma palestra anunciada pelo Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores (DEEC) e pelo Departamento de Engenharia Informática (DEI).

Ao longo de uma hora, o investigador defendeu que “as decisões iniciais de design [de IA generativa] que realçam a utilização de hardware ubíquo e software aberto são fundamentais para garantir um maior acesso no futuro”. Wei Li, que se descreveu como líder de “uma equipa de mágicos”, procura disseminar a utilização de IA, começando até a sua apresentação com a garantia de que, em comparação com iterações mais primitivas de outras épocas, “desta vez, a IA [que se discute] é bem real”.

Quando questionado quanto aos maiores desafios que estas tecnologias enfrentam neste momento, o doutorado em Ciências Informáticas na Universidade de Cornell afirma que “o maior obstáculo, neste momento, é provavelmente a ideia de IA responsável”. “Antes de ser disseminada por todo o lado, é preciso garantir que a IA que estamos a desenvolver é boa IA”, defende Wei Li. Acresce a isto o facto de que, para além de poderosa, “a IA é muito mais fácil de tornar acessível” e, portanto, “controlá-la é um desafio”.

A esse respeito, o orador pronunciou-se sobre o papel de instituições como o Técnico na resolução de problemas. Defende que, uma vez que “a IA muda muito rapidamente” e que “as novas ideias vêm frequentemente das universidades”, é necessário encarar os estudantes como “futuros líderes destas mudanças tecnológicas – têm tanto oportunidades como responsabilidades futuras para perceber quais as soluções”. Como confia que muitos destes desafios demorarão anos a ser resolvidos, Wei Li considera que “será o ‘sangue novo’ que trará as novas e brilhantes ideias” que o conseguirão fazer.