Mais de 200 participantes puderam conhecer diferentes caminhos a seguir depois do curso, bem como explorar os mestrados oferecidos pela Escola, entre 22 e 24 de fevereiro, na 9.ª edição das Jornadas de Engenharia Física. Para tal, organizaram-se no campus Alameda do Instituto Superior Técnico visitas a algumas das unidades de investigação associadas do Técnico, workshops, palestras, speed dating com empresas e cafés com alumni e investigadores.
Eventos como este “são importantes para percebermos com quem podemos trabalhar no projeto integrador”, exemplifica João Biu, estudante do 3.º ano de Engenharia Física no Técnico. Sobre a oportunidade de conversar com antigos estudantes do curso, João conta que é “sempre uma vantagem perceber para onde foram as pessoas”, terminado o percurso na Escola. Para os antigos estudantes, estes momentos possibilitam “ouvir e perceber como pensam” os atuais, explica Joana Sá, investigadora do Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas (LIP).
Em visita ao Instituto de Sistemas e Robótica (ISR), Eduarda Assunção, aluna do 3.º ano de Engenharia Física, comenta: “Estou a escolher o mestrado e, portanto, preciso de perceber se é isto que quero”, uma vez que “a robótica é aplicável a tudo”. Já Rita Silva, ainda no 2.º ano da mesma licenciatura, diz-se interessada pela “aplicabilidade da robótica na biomédica”. Ambas concordam: “a engenharia física prepara para tudo”. Foram feitas também visitas ao LIP, Instituto de Bioengenharia e Biociências (IBB), Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores – Microsistemas e Nanotecnologias (INESC MN) e Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear (IPFN).
A trabalhar na organização do evento, desde setembro, estão sete estudantes do Núcleo de Física do Instituto Superior Técnico (NFIST). “Combater a ideia de que a Física é exclusivamente teórica” e envolver estudantes dos vários cursos de Engenharia Física do país é objetivo destas Jornadas, segundo Maria Inês Nunes, coordenadora do evento.