Decorreu esta quinta-feira, 30 de janeiro, a tomada de posse da Comissão de Gestão do Campus Tecnológico e Nuclear (CTN) e dos novos diretores adjuntos dos laboratórios do campus. Depois se empossar o presidente da Comissão de Gestão, o doutor José Marques, e os restantes elementos da sua equipa, os professores Pedro Brogueira e João Galamba Correia, o presidente do Técnico daria posse ao doutor João Alves como diretor-adjunto do Laboratório de Proteção e Segurança Radiológica e ao doutor Eduardo Alves como diretor-adjunto do Laboratório de Aceleradores e Tecnologias de Radiação. O doutor José Marques voltou a rubricar o auto de posse, mas desta vez como diretor-adjunto do Laboratório de Engenharia Nuclear.
A primeira intervenção da cerimónia ficaria a cargo do doutor José Marques, que faria questão de agradecer ao professor Rogério Colaço a confiança que nele depositou para fazer parte da sua equipa de gestão”. Depois de lembrar o caminho de “aprendizagem” e adaptação” que tem sido feito ao longo destes 8 anos desde que o Instituto Nuclear e Tecnológico foi integrado no Técnico, o presidente da Comissão de Gestão realçaria o “aumento das interações com a comunidade que nos rodeia”, mas também alguns dos desafios que se impõem. “No entanto, todos nós aprendemos que as ameaças podem ser transformadas em oportunidades”, referia o doutor José Marques. “Devemos ser capazes de fazer um plano estratégico a médio prazo que possa responder a estes desafios e também tendo em conta as oportunidades que temos no nosso horizonte”, complementou. O presidente da Comissão de Gestão terminaria agradecendo aos elementos que integram a sua equipa e também a todos que elementos da comunidade do campus por toda a colaboração e empenho.
O presidente do Conselho Científico (CC), professor Luís Oliveira e Silva, foi também convidado a intervir e aproveitou o momento para salientar a sua importância: “estas cerimónias assumem-se de certa forma como um renascer permanente da instituição”. Sublinhando que o “CTN tem historicamente uma grande tradição na Ciência e na Tecnologia em Portugal e é uma grande responsabilidade mantê-la e simultaneamente amplificá-la”, o professor Luís Oliveira e Silva apontava como um dos desafios cruciais do futuro a necessidade de “expandir objetivos e horizontes para que o CTN faça cada vez mais parte do Instituto Superior Técnico e para que os alunos, profissionais e todos os elementos da comunidade do Técnico possam usufruir de todas as potencialidades aqui presentes”. “Podem contar com o apoio e disponibilidade do Conselho Científico para fazer face a estes desafios, para que todos juntos possamos continuar a potenciar tudo aquilo que é feito com muita qualidade aqui, resolvendo os desafios que possam surgir”, concluía o professor Luís Oliveira e Silva.
O presidente do Técnico que sempre viu esta integração do ITN no Técnico como algo muito natural, tendo em conta a “relação de irmandade longa” que liga as duas intuições, salientou na sua alocução que este é um trilho para prosseguir. “O futuro é um caminho que temos a fazer em conjunto”, disse. Não esquecendo alguns dos desafios que se impõem a este polo e ao Técnico em geral, e estando consciente das dificuldades que existem, o professor Rogério Colaço confessava-se confiante no futuro tendo em conta a enorme capacidade de gerar receitas dos laboratórios do campus e qualidade do trabalho que se desenvolve nos mesmos. “O Técnico e o CTN têm para oferecer duas coisas únicas: qualidade e confiança. Quem trabalha connosco, sabe que o trabalho que é feito é de qualidade e tem confiança nisso mesmo”, apontou o presidente do Técnico. “Isso é um dos nossos recursos mais importantes e que me dá tranquilidade quanto ao futuro”, rematou.
Galeria de Fotografias da cerimónia