À medida que os anos passam, o PSEM – Projeto de Sustentabilidade Energética Móvel, um núcleo de estudantes do Técnico, tem vindo a aperfeiçoar o seu trabalho e os resultados refletem isso. O projeto é pela terceira vez consecutiva o vencedor do prémio Siemens Engineering and Design Award, atribuído à equipa com o melhor projeto de engenharia presente na Final Internacional. “É um prémio que reconhece quem faz o melhor uso dos programas CAD para justificar o projeto, e mostra que aplicámos o que aprendemos enquanto alunos do Técnico da melhor maneira possível”, afirma o vice-coordenador do projeto, João Dias. “Esforçámo-nos bastante durante o ano por este prémio”, acrescenta.
Também na competição F24+, os resultados foram os melhores, conseguindo o PSEM, o melhor tempo de sempre, um resultado que por si se “deve ao aumento do grau de exigência do projeto” como reitera João Dias. “Esta foi a nossa quarta participação e sentimo-nos na obrigação de melhorar o desempenho dos anos anteriores. Por essa razão, optámos por desenhar e fabricar um carro mais evoluído e os resultados estão à vista com o 6.º lugar em 32 participantes”, explica também o vice-coordenador da equipa. Um sucesso cujo segredo advém não só dos treinos, mas também, como frisa João Dias, “das várias alterações que fomos fazendo durante o ano, que nos permitiram perceber qual é a melhor configuração do carro”.
Para a próxima temporada o circuito de atividades já está a ser desenhado. Além das participações no campeonato F24+ em setembro e também na Final Internacional de outubro, a equipa está a ponderar participar na competição polaca e ibérica da Greenpower. “Internamente, o objetivo é analisar toda a informação que recolhemos das competições em que participámos e evoluir o GP17 para um veículo ainda mais eficiente e aerodinâmico e almejar um lugar no pódio”, revela o vice-coordenador.
O PSEM começou em outubro de 2013 com o objetivo de projetar um carro elétrico e altamente eficiente e participar nas competições da Greenpower Education Trust. “Para isto, procuramos materiais de ponta e métodos mais arrojados para desenvolver um carro leve, aerodinâmico e mecanicamente eficiente”, relembra o vice-coordenador. Hoje em dia, a equipa heterógena, com mais de 20 membros, quer nos cursos quer nas idades dos alunos que atrai, já construiu 4 protótipos diferentes e já foi quatro vezes a Inglaterra. João Dias não hesita em salientar que a experiência “é sem dúvida proveitosa e valoriza bastante o aluno, já que têm uma oportunidade para pôr em prática o que aprenderam no curso e fabricar algo”. Além disso há toda uma “coordenação e trabalho em equipa que os alunos desenvolvem bastante”, e que como os resultados o mostram têm resultado.