Na abertura da palestra “Exploring Jupiter and its moons”, que decorreu no Salão Nobre do Técnico e teve como orador Jared R. Espley , o responsável da NASA referiu-se ao início do sistema solar, fazendo alusão aos vários elementos e planetas que o compõem, para explicar que os planetas, Terra incluída, nasceram de “restos de alguma coisa [estrelas mortas]”.
Jared Espley, um dos responsáveis pela sonda Juno, enviada pela NASA a Júpiter em 2011, referiu-se aos vários desafios da engenharia para enviar uma sonda como a Juno a Júpiter. Um desses desafios, segundo Espley, foi a questão da energia necessária para manter em funcionamento a sonda e os seus vários equipamentos. A solução foi encontrada em painéis solares com o tamanho de um autocarro.
Missões como a Juno permitem-nos, cada vez mais, “ter as ideias básicas de como os planetas se formam”, como por exemplo perceber qual a composição de Júpiter e das suas 4 luas (os satélites de Galileu). Contudo, como alertou Jared Espley, ainda se desconhece muito em relação a Júpiter, como o que cria o campo magnético, por exemplo. Assim, segundo o engenheiro da NASA, “temos as ideias básicas de como os planetas se formam mas não sabemos ainda os pormenores.
No final da sessão, Jared Espley refeiu-se ainda a duas missões da NASA. A missão “CLIPPER” (NASA Europa Mission), que deverá ser lançada em 2020, tem como objetivo caracterizar a superfície e sub-superfície desta lua de Júpiter. Já a NASA Europa Lander foi ainda apenas proposta e tem como objetivo procurar sinais de vida na superfície, estando o seu lançamento eventualmente pensado para a década de 2020.