Pelo segundo ano consecutivo, a Caixa Geral de Depósitos(CGD) atribuiu os Prémios Caixa Mais Mundo, reconhecendo o mérito escolar dos 100 melhores alunos admitidos, através do concurso nacional de acesso, no ano letivo de 2019/2020, a nível nacional, em Instituições do Ensino Superior e Profissional, protocoladas com a CGD. O Instituto Superior Técnico é uma dessas instituições parceiras, e por isso entre os 100 estudantes distinguidos estavam seis alunos do Técnico.
Gonçalo Martins e Rúben Novais, alunos de Engenharia Aeroespacial, André Guimarães, aluno de Matemática Aplicada e Computação, Duarte Almeida, aluno de Engenharia Informática e de Computadores – Alameda, Luís Machado, aluno de Engenharia Física Tecnológica, e Daniel Pacheco, aluno de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, foram os estudantes distinguidos pela CGD com um prémio de 1.500 euros.
A entrega dos diplomas aos premiados decorreu no passado dia 1 de outubro numa cerimónia simbólica, porém os prémios monetários já haviam sido atribuídos em março deste ano. O evento contou com a presença de responsáveis de 11 Institutos Universitários da região de Lisboa, e de 15 estudantes premiados. A representar a escola esteve a professora Fátima Montemor, vice-presidente do Técnico para a Investigação e Assuntos Internacionais.
Orgulhosos e satisfeitos, três dos seis alunos do Técnico premiados enfatizam a importância destas distinções e o estímulo que fornecem a quem as recebe. “Sinto-me bastante grato e honrado receber este prémio. Estudar fora de casa é sempre um processo complicado de gerir para pais e alunos, e uma ajuda financeira deste calibre será sempre uma ajuda valiosa nesta caminhada longa que está a ser percorrida”, refere Rúben Novais. De acordo com o aluno de Engenharia Aeroespacial este reconhecimento “é fruto do trabalho pré-ensino superior, mas também acaba por agir como um novo peso nas costas – mais uma ajuda que tenho de provar de que sou merecedor dela, mais uma dívida a pagar, mas a pressão vive-se e viver-se-á no dia a dia por muitos anos – já estou habituado, e assume-se como o ‘carril’ que nos mantêm no caminho”. ” Saber que temos pessoas e instituições a olhar de cima e a reconhecer o nosso trabalho inspira confiança de que o futuro será risonho”, garante, ainda, o estudante do Técnico.
Um dos outros vencedores, Luís Machado, recorda que nunca tinha ouvido falar neste galardão até saber que seria um dos contemplados- algo que é natural uma vez que esta é apenas a segunda vez que o galardão é entregue. Além de surpreendido a notícia deixou-o muito feliz, “já que é sempre agradável ver o meu trabalho e esforço serem reconhecidos”, salienta. “Além disso, um prémio monetário deixa qualquer pessoa contente”, declara, ainda, aluno de Engenharia Física Tecnológica.
Para além de incentivar os alunos a darem o seu melhor no secundário, Luís Machado acredita que galardões como este, são também um estímulo para quem os recebe. “Penso que estas iniciativas acabam por incentivar essencialmente os alunos que foram galardoados, pois, após o reconhecimento do seu esforço, estes alunos vão de certeza trabalhar de forma a manterem-se no topo nos anos seguintes. Neste caso, acabou por me dar mais força para uma fase nova da minha vida, que era a entrada na universidade”, partilha o estudante premiado.
André Guimarães faz também questão de realçar “a honra e o privilégio de ter a oportunidade de ser reconhecido pelo meu trabalho”, e agradece a oportunidade que lhe foi dada e aos restantes colegas premiados. “Considero bastante positivo que existam instituições como a CGD que estejam dispostas a investir nos alunos portugueses”, afirma.
Para Luís Machado as parcerias que dão origem a iniciativas como esta, “são uma relação de simbiose entre as universidades e instituições como a CGD, em que ambas as partes saem beneficiadas”. “Por um lado, as universidades e os alunos, são incentivados de forma a esforçarem-se e a alcançarem melhores resultados. Por outro lado, as instituições que premeiam os alunos, promovem a formação das gerações futuras, as quais eventualmente serão as responsáveis pelo desenvolvimento das empresas deste país, nomeadamente das instituições que fazem parte destas parcerias”, justifica o aluno de Engenharia Física Tecnológica.
Rúben Novais concorda com o seu colega e acredita que estas relações de parceria da escola “demonstram a alta bandeira que é o Instituto Superior Técnico e a reconhecida qualidade dos talentos que gera e do trabalho que efetuam na sociedade”. “São símbolos imensos de credibilidade e um merecido ‘prémio’ para todos os profissionais que mantêm as portas abertas. As empresas vêm cá investir, porque sabem que o produto é bom, de qualidade, e em permanente valorização”, colmata o aluno de Engenharia Aeroespacial.
