Os dias 19 e 20 de fevereiro assinalaram a 11.ª Conferência de Engenharia Naval. Organizado pelo Núcleo de Alunos de Engenharia Naval (NAEN) do Instituto Superior Técnico, o evento reuniu um conjunto de palestras dadas por representantes de diversas empresas ligadas ao ramo da engenharia naval e oceânica, promovendo o contacto entre os estudantes e o tecido empresarial.
Uma dessas palestras foi conduzida por Andomarc Miranda. Outrora aluno do Técnico e agora engenheiro naval de profissão, o orador partilhou as atividades da empresa de construção naval que agora integra, bem como as experiências que lá viveu. Abordaram-se casos como o desenvolvimento de um navio de cruzeiro capaz de viajar no Ártico, o desenho de navios-patrulha da Marinha Portuguesa, a construção de uma doca seca em Viana do Castelo ou até a produção da cobertura metálica em espiral da estação de Noisy-Champs em França.
“Foi bom conhecer situações e problemas particulares com que os engenheiros navais se confrontam”, conta Afonso Santos à saída do auditório Abreu Faro, onde a palestra decorreu. A concluir o terceiro ano da Licenciatura em Engenharia Naval e Oceânica, o estudante quer continuar a estudar no Técnico, ponderando agora se prossegue o Mestrado em Engenharia Naval e Oceânica ou o Mestrado em Engenharia Mecânica. Para o ajudar na tomada de decisão, optou por assistir a várias apresentações da Conferência de Engenharia Naval, ficando assim a conhecer as empresas da área através do evento organizado pelo NAEN. Participar nestas atividades foi, para si, “uma experiência positiva”.
