“Isto é quase como ir ao Rossio em hora de ponta”, comentava uma das jovens participantes da Futurália ao tentar aproveitar os poucos espaços vazios para chegar à fala com alunos do Técnico que representam a escola naquela que é maior Feira de Educação, Formação e Orientação Educativa em Portugal. Ao longo do primeiro dia do evento, 3 de abril, foram muitos os momentos de grande afluência ao stand do Técnico, e poucos os jovens que passaram por lá sem parar. “Assim que entrei na Futurália, defini como paragem obrigatória esta banca”, confessou Diogo Castelo Branco, aluno do 12º ano, um dos mais curiosos jovens que passou pela banca e um potencial futuro aluno da escola- pelo menos assim espera que seja.
“Não há dois futuros iguais. Escolhe o teu”- é o tema da edição de 2019 e simultanemante um convite da organização aos alunos do terceiro ciclo e secundário que diariamente fazem deste evento uma bússola de sonhos. Uns vêm sozinhos, outros com grupos de amigos, mas a maioria dos participantes surgem envolto em numerosas visitas de estudo organizadas pela escola que frequentam. Na FIL- palco que acolhe a Futurália- estão, este ano, representadas cerca de 550 entidades e empresas de 15 países, prontas a aconselhar de forma personalizada os participantes e ajudar a planear, da melhor forma, o futuro académico e profissional dos jovens.
O protótipo da TL Moto e carro da FST Lisboa pareceram por diversas vezes surtir mais efeito que muitos brindes oferecidos pelo recinto, despertando a atenção de uns, incentivando outros a aproximarem-se, e ajudando a afugentar alguns medos iniciais. “São vocês que fazem isto tudo?” – ouvia-se, de forma repetida, com uma admiração que fazia um par perfeito com a vontade de saber mais. Das perguntas em torno dos projetos dos núcleos de estudantes rapidamente se passava para as questões sobre os cursos, as médias de entrada, as saídas profissionais e a exigência que a maioria associa ao Técnico.
Catarina Valério, aluna do 12º ano, fez-se acompanhar pelas amigas na visita ao stand daquela que classifica como “a escola de referência na área da Engenharia”. Está interessada na área, mas ainda não escolheu o curso, sendo aliás esse um dos motivos que a trouxe até à banca do Técnico. Matemática Aplicada e Computação, Engenharia Biomédica e Engenharia Física Tecnológica são hipóteses de peso, e as perguntas que foi fazendo serviam para comparar os cursos, as médias e a exigência de cada um dos cursos do Técnico. “Ouço falar muito bem desta faculdade, sei que oferece um nível de ensino muito bom e que as saídas profissionais são excelentes, e por isso e uma vez que quero estudar Engenharia só posso considerar o Técnico como uma das melhores opções para o meu futuro na universidade”, afirmava convictamente Catarina Valério.
Por sua vez, Miguel Jacinto, também aluno do 12º ano, já se decidiu quanto ao curso que quer seguir- Engenharia Informática, resta-lhes apenas escolher a universidade que o permitirá prosseguir este sonho. “Claro que o Técnico é uma opção, porque é uma escola muito boa que toda a gente conhece e elogia”, vinca, quando o questionamos sobre a sua passagem pela banca. Ao contrário de muitos que passaram por lá não quis ocupar muito tempo a questionar a exigência do Técnico, porque encara a mesma como algo essencial para uma boa formação académica: “sei que é uma escola exigente, e sei que isso faz parte da preparação que nos dão, por isso não me assusta”, – refere, antes de partir para a próxima banca, ainda que aquilo que ouvira lhe tenha agradado muito, como o próprio confessou. Na mão, leva vários panfletos e muitos conselhos que o ajudarão na decisão final e no estímulo ao trabalho que o espera nos próximos meses.
Ao todo e até ao próximo sábado, 6 de abril, a organização espera que mais de 80 mil jovens passem pelo certame, fazendo desta 12ª edição mais um caso de sucesso. A avaliar pelo primeiro dia e pela afluência à banca do Técnico, as expetativas poderão até ser excedidas.