“Eu sei que quero ir para o Técnico, tenho é algumas dúvidas em relação ao resto”, esta afirmação é usada vária vezes como pontapé de saída para o diálogo com os alunos que apresentam e representam o Técnico na 11ª edição da Futurália. A maioria dos jovens que chega à banca vai consciente do que quer, apenas com algumas incertezas que rapidamente ganham mais do que uma solução. Outros, ainda que poucos, querem saber o que podem encontrar no Técnico, se de facto as oportunidades individuais de cada vão ao encontro daquilo que a Escola tem para oferecer.
O carro da Formula Student Lisboa (FST Lisboa) colocado numa das laterais da banca do Técnico ajuda a cativar atenções. Há muitos que param para observar e questionar a sua origem e ligação ao Técnico, e são também vários os que ficam surpresos quando se lhes diz que os responsáveis na sua génese estão alunos da Escola. “A sério? Podemos ajudar a construir um carro destes?”, questionam várias vezes como se lhes parecesse impossível. Daí até colocarem em cima da mesa a hipótese de se candidatarem ao Técnico é apenas o tempo de enumerar mais duas ou três atividades dos núcleos de alunos ou a taxa de empregabilidade da Escola.
Ana Carolina Costa esteve vários minutos à espera de ser esclarecida pelos elementos do Técnico, dada a afluência de pessoas à banca. Ainda assim não desistiu, quando finalmente conseguiu chegar à fala com um dos embaixadores do Técnico. Depois de conseguir, questionou tudo e mais alguma coisa, colocou várias hipóteses de curso em cima da mesa, descobriu truques para conseguir os que estão no topo da sua lista, questionou a exigência e a competitividade e no final saiu ainda mais convencida do que chegou. “Das minhas seis opções no acesso ao ensino superior todas são no Técnico”, frisou a jovem. “Quero o Técnico, ponto”, remata.
Naquela que é considerada uma das maiores feiras na área da educação e formação em Portugal, para além de alunos do Básico e do Secundário há também vários docentes, encarregados de educação, psicólogos e orientadores vocacionais sedentos de mais informação. Trazem um lote de perguntas sempre muito diverso e levam o máximo de panfletos que lhes cabe nas mãos. Luís Alves, um dos elementos da equipa do Núcleo de Apoio ao Estudante (NAPE) que representa o Técnico na Futurália apanhou um pouco de todo o tipo de curiosos. “Estes eventos valem imenso a pena para tirar dúvidas e desmistificar ideias em torno do Técnico”, salienta o Guia do NAPE. “Há detalhes sobre a nossa experiência, as várias saídas profissionais, as diferenças entre os cursos ou as taxas de sucesso e de empregabilidade da Escola que nos partilhamos e que por vezes até os deixam sem palavras”, refere Luís Alves.
Durante os quatro dias de feira estima-se que mais 80 mil visitantes passem pela Futurália, que começou na FIL na segunda feira, 12 de março, e termina este sábado. Além do Técnico, mais de 500 entidades, nacionais e internacionais, marcaram presença no evento que este ano tinha como mote “Não há dois Futuros iguais. Escolhe o teu”. A avaliar pela adesão à banca registada, muitos se preparam para escolher o Técnico.