Campus e Comunidade

Visita de cidadãos sénior ajudou a determinar o valor de um projeto nascido no SILAB

Além de conhecerem o campus, o grupo ajudou a testar e perceber o impacto e do Degrau Elevatório para Transportes Urbanos criado por alunos da escola.

O propósito da atividade dinamizada esta quarta-feira, 5 de fevereiro, pelo SILAB- Social Innovation Lab, era duplo e não podia ter sido mais bem conseguido. Através de uma visita ao campus da Alameda, deu-se a conhecer o Técnico a um grupo de cidadãos sénior e ainda se ajudou a testar um dos projetos desenvolvidos no laboratório de inovação social: o Degrau Elevatório para Transportes Urbanos (DETU), cujo público-alvo é exatamente a população mais idosa que revele dificuldades de locomoção.

O grupo da Universidade Internacional para a Terceira Idade (UITI)chegou animado à sala C01, que acolheu o evento, revelando a vontade de conhecer mais sobre a escola, revisitar espaços que para alguns não são alheios e participar ativamente nas atividades. Coube à professora Ana Carvalho, docente do Departamento de Engenharia e Gestão (DEG), dar as boas-vindas ao grupo, explicando a essência do SILAB e o programa do evento. “Este projeto que vão testar foi desenvolvido na disciplina de Gestão Industrial e Ambiente, e já venceu vários prémios.  Este degrau pretende auxiliar pessoas com mobilidade reduzida a aceder a determinados sítios”, afirmou. “Contamos com a vossa ajudar para perceber se este projeto será útil na vossa vida, e o que podemos melhorar”, acrescentou a docente do DEG.

As mentes por detrás do DETU, Ana Catarina Carvalho, Ariana Marques Fernandes, Pedro Saldanha Ramos e Sofia Moraes Sarmento, comandariam depois o teste ao degrau, feito individualmente por cada um dos idosos.

Experimentando primeiro a subida sem a ajuda do degrau elevatório, os elementos do grupo iam elogiando a ideia e o propósito afeto à mesma. Henrique Silva foi um dos testadores mais opinativo, revelando ainda a sua satisfação por voltar ao Técnico. “Não tirei aqui o meu curso, mas vim cá várias vezes fazer disciplinas isoladas. Vim de certa forma matar saudades e é sempre bom quando a universidade nos abre as portas e permite ter estas experiências”, confessa. Relativamente ao DETU, a opinião não podia ser mais positiva. “Vejo muitas vezes pessoas com dificuldades em entrar nos autocarros e afins, e por isso foi com muito agrado que hoje conheci esta ideia”, afirmou. “Julgo que irá ter impacto na vida de muitas pessoas, e tem tudo para ter sucesso”, acrescentou.

Depois de comprovado o valor da ideia dos alunos do Técnico, o grupo partiria para uma visita ao Museu de Civil e ao Instituto de Sistemas e Robótica (ISR).