Apenas três semanas depois de ter conquistado os prémios “Tradição”, “Melhor Arranjo Musical” e “Melhor Prestação Musical” no festival XXXII FITU “Cidade do Porto”, a Tuna Universitária do Instituto Superior Técnico voltou a dar que falar na icónica XXV edição do CELTA – Certame Lusitano de Tunas Académicas. No festival organizado pela Azeituna – Universidade do Minho e que tem como palco o magnífico Theatro Circo, a TUIST trouxe para Lisboa os prémios de “Melhor Solista”, “Tuna mais Tuna” e o grande prémio “XXV Celta – A Música Portuguesa”. “Três troféus é de facto muito bom, mas mais do que a quantidade de troféus que trouxemos connosco é aquilo que eles representam, pois, são um reconhecimento de todo o árduo trabalho realizado ao longo do ano”, evidencia João ramalho, um dos elementos da TUIST. “Esta foi uma atuação desenvolvida em especial para este Festival. Tinha tanto de ambiciosa como de arriscada, devido ao curto período de tempo que tínhamos para a criar e ensaiar”, assinala posteriormente o tunante.
O festival teve como pano de fundo a homenagem à música Portuguesa, tendo o programa contemplado as atuações dos convidados especiais Daniel Cristo, cantor bracarense, e da famosa banda portuguesa “Os Azeitonas”. Além da TUIST, participaram no festival a TUM – Tuna Universitária do Minho, a EUC – Estudantina Universitária de Coimbra, a TEUP – Tuna de Engenharia da Universidade do Porto, a Desertuna – Tuna Académica da Universidade da Beira Interior e a TAIPCA – Tuna Académica, do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave. A TUIST fez “tremer” o Theatro Circo após vinte e cinco músicas tocadas em palco, sendo que para além de conhecidos temas do reportório da tuna, foram também reproduzidos ícones da música portuguesa, desde a música popular ao hip-hop português. A performance fez sucesso e três prémios vieram para o Técnico. “O CELTA é um festival que nos é muito querido em virtude da forte e longa relação de amizade que temos com a Azeituna, e só foi possível alcançar este objetivo graças ao trabalho individual e de grupo dos membros da TUIST, que a par da elevada carga de trabalho dos respetivos cursos, se deixaram envolver por toda esta ideia e se esforçaram e dedicaram para que, juntos, fizéssemos uma excelente atuação em Braga”, frisa João Ramalho.
Esta sucessão de prémios não vem elevar a fasquia do grupo, que segundo João Ramalho “é sempre alta”. Porém, não negam que a enxurrada de prémios funciona como uma injeção de motivação: “é óbvio que a motivação cresce a cada prémio ganho, e isso dá-nos vontade de continuar, mas estes não são a nossa principal fonte de alento. A nossa maior força vem da alegria do público que nos vê atuar, de norte a sul do país, e todas as mensagens que nos chegam elogiando e felicitando as nossas atuações”, vinca João Ramalho. “A ligação com o público, as emoções que tentamos transmitir pela nossa música e o gosto por esta tradição, é o mais importante na TUIST”, declara ainda.