Uma equipa formada por alunos do Doutoramento e do Mestrado em Engenharia de Petróleos do Técnico conquistou três prémios na edição de 2018 do programa internacional SEG EVOLVE 2018, patrocinado pela Society of Exploration Geophysicists (SEG), a Halliburton e a IHRDC. O evento, realizado pela primeira vez este ano, tem como objetivo a formação de alunos de mestrado e doutoramento através da sua exposição aquilo que é o ambiente empresarial de uma empresa de exploração e produção de hidrocarbonetos.
Com a denominação de POSOIL, o grupo do Técnico foi supervisionado pelo professor Leonardo Azevedo e composto pelos alunos de Doutoramento, Eduardo Barrela, João Narciso, Catarina Marques, e pelos alunos de Mestrado, André Pinto, Arthur Santos, Francesco Turco e Inês Calçôa; sendo uma das dez equipas aceites, entre um total de quarenta e oito candidaturas à escala mundial. De entre as equipas participantes contam-se equipas associadas a instituições com grande reputação na área do Petróleo e Gás como a Universidade do Texas, a NTNU e a Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Durante um período de oito meses, as dez equipas selecionadas foram postas à prova num desafio de cariz multidisciplinar, simulando a dinâmica de uma pequena empresa de exploração e produção de hidrocarbonetos. O desafio da competição passava, exatamente, pelo desenvolvimento de um projeto de integração de dados de sub-superfície, utilizando dados reais de sísmica, diagrafias, produção, entre outros, tendo como meta a caracterização, o estudo de viabilidade económica e a apresentação de um prospeto para exploração de hidrocarbonetos. “Após os 8 meses de trabalho cada equipa criou o seu portfólio de oportunidades de investimento, que posteriormente tiveram que apresentar aos investidores, assim como um poster que sintetizou todo o trabalho realizado”, explica Eduardo Barrela, um dos elementos da equipa do Técnico.
Três dos seis prémios possíveis foram trazidos para o Técnico pela POSOIL: “melhor oportunidade de investimento no Mar do Norte Holandês; “melhor abordagem multidisciplinar”; e “melhor integração de geologia e ferramentas. “A nossa equipa destacou-se das restantes pela sua capacidade em integrar conceitos de geologia, bem como as ferramentas disponibilizadas, na realização do trabalho, pela qualidade da abordagem multidisciplinar e pela capacidade que tivemos em gerar oportunidades de investimento de qualidade superior às oportunidades apresentadas pelas restantes equipas”, destacou Eduardo Barrela.
