Esta terça-feira, dia 17 de maio, assinalou-se como em todos os anos o Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade da Informação. E não poderia existir melhor data do que esta para o Técnico assinar o protocolo InTele. Dez foram as empresas que disseram “Sim!” quanto a proporcionar condições para formar recursos na área das Telecomunicações e marcaram presença na sala de reuniões do pavilhão central.
“A InTele pretende responder a uma necessidade que existe dos dois lados: formar recursos para responder às necessidades das empresas e captar alunos à saída das licenciaturas e proporcionar condições atrativas para captar estudantes para a área das telecomunicações”, referiu o professor Luís Correia, docente do Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores (DEEC) e investigador do INESC-ID, depois da abertura da sessão pelo professor Pedro Amaral, Vice-Presidente para Ligações Empresariais e Operações.
Sendo esta uma área em constante evolução e com o aparecimento de novas tecnologias, as empresas cada vez mais sentem a necessidade de captar novos recursos para esta área, sob pena de não conseguirem acompanhar a evolução tecnológica a par de outros países, “situação que nem sempre tem sido percecionada pelos nossos alunos”, salientou Alberto Santos-Vítor, docente do DEEC.
Seguiu-se a assinatura de protocolos. Celfinet, Cisco, Ericsson, Infinera, MEO, Nokia, NOS, Thales, Huawei e Vodafone, avançaram, uma a uma, em direção à mesa onde assinaram o protocolo com o Técnico, naquela que é uma das vias para alcançar o sucesso coletivo nas telecomunicações – apostar na criação de talentos no setor.
Seguiu-se uma intervenção do engenheiro Sérgio Catalão, Country manager da Nokia Portugal e alumnus do Técnico, que após agradecer a oportunidade de fazer a sua intervenção em representação do setor, disse acreditar “que o sucesso coletivo do setor do passado deve servir de estímulo para o futuro. Um futuro que estamos a iniciar através de um novo ciclo onde há uma oportunidade no setor ainda maior”, reforçando que “as telecomunicações não são um setor de incertezas”, reforçado pelo aparecimento da rede 5G e outras tecnologias que se aplicam aos mais diversos setores económicos.
O presidente do Técnico, professor Rogério Colaço fechou a sessão com uma palavra de agradecimento, reforçando que “não se cumpre esta missão sem que esta seja uma universidade aberta. O Técnico está aberto às empresas, ao tecido económico, às famílias e ao talento”.