Ciência e Tecnologia

Novo pólo do IPFN na Universidade da Madeira

Foi oficialmente definida a construção de um núcleo de investigação do Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear na universidade madeirense, através da assinatura de um protocolo de cooperação que aproxima o Técnico e a universidade madeirense.

O Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear (IPFN) passará a deter um pólo de investigação na Universidade da Madeira(UMa). A criação foi oficializada com assinatura de um protocolo entre o Técnico e a UMa, que decorreu no Colégio dos Jesuítas do Funchal,  e que contou com a presença do presidente do Técnico, o professor Arlindo Oliveira,  do reitor da Universidade da Madeira, o professor José Carmo, e claro do presidente do IPFN, Bruno Soares Gonçalves.

A unidade de investigação será sediada no Departamento de Física (DF) da UMa, detendo autonomia financeira e científica, e estando previsto que a integrem  para já 9 investigadores: 5 doutorados, 2 alunos de doutoramento e 2 bolseiros de investigação.  Esta cooperação trará mais-valias para ambas as partes como ficou bem vincado nos discursos proferidos na formalização da parceria.  “Sendo o Técnico a maior escola de engenharia do país, tem a responsabilidade de criar e dinamizar parcerias com outras unidades de forma a contribuir para a criação de massa crítica”, destacou o professor Arlindo Oliveira. A esta parceira outras se podem juntar, como desvendou o presidente do Técnico, em outras àreas, em particular, na área do mar.  “Quem sabe no futuro possamos colaborar com a UMa no estudo do mar e desenvolver atividades de robótica submarina”, acrescentou ainda.

Por sua vez José do Carmo, reitor da UMa, realçou a qualidade e o trabalho desenvolvido pelo grupo de Física, expondo a sua convicção de que o pólo contribua para aumentar e melhorar a investigação e captar mais fundos para projetos de investigação a nível europeu.

Recorde-se que o IPFN detém o estatuto de Laboratório Associado, atribuído pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), tendo na última avaliação das unidades de investigação portuguesas obtido a classificação “excepcional”. Entre tantas outras tarefas, o IPFN assegura a participação portuguesa no consórcio europeu para o desenvolvimento da energia de fusão nuclear, EUROFusion.