Ciência e Tecnologia

Técnico é um dos polos centrais da Olimpíada Internacional de Física

O Departamento de Física tem um papel preponderante na organização da iniciativa internacional e são vários os momentos cruciais da agenda que têm como palco vários espaços da Escola.

O Técnico acolheu no passado domingo, 22 de julho, uma das sessões mais importantes da megalómana organização da Olimpíada Internacional de Física (IPhO, na sua sigla em inglês), que decorre este ano em Portugal pela primeira vez. O Salão Nobre foi o ponto de encontro dos cerca de 150 líderes das comitivas, para uma sessão onde além das boas vindas foram relembradas regras, afinados pormenores, traduzidos e discutidos os exames experimentais.

A dar as boas vindas aos líderes esteve o presidente do Técnico, o professor Arlindo Oliveira, que frisou o orgulho pelo envolvimento do Departamento de Física na organização desta Olimpíada, frisando que a missão deste evento e do Técnico se cruzam na sua essência: promover e difundir a ciência. Para terminar o presidente convidou os líderes a visitar as instalações do Técnico e conhecer o trabalho que aqui se faz. Foi depois altura de fornecer algumas informações essenciais sobre as dinâmicas a seguir nos próximos dias, e sobre as regras e funções a assumir pelos líderes durante a competição.

A IPhO 2018 trouxe a Lisboa centenas de alunos do ensino secundário, com o objetivo de promover a física, e também o desenvolvimento de contatos internacionais no ensino da área. A iniciativa mistura competições individuais teóricas e experimentais em física, cada uma com uma duração de 5 horas.  Além das provas, a organização faz questão de propiciar aos cerca de 400 jovens amantes da física diversos momentos de lazer pela cidade.

Apesar das provas se realizarem na reitoria da Universidade de Lisboa é no Técnico que são treinados e acertados os vários detalhes dos mesmos, quer a nível da logística das provas quer da respetiva correção, assim como a realização das reuniões do International Board. Também a nível dos recursos humanos o papel da Escola é imprescindível, prova disso é que aproximadamente 1/3 dos quase 100 corretores são professores e investigadores dos Departamentos de Física e de Engenharia e Ciências Nucleares da Escola.  Ainda que a competição vá apenas a meio, o professor Pedro Abreu, um dos envolvidos na organização, não pode deixar de fazer um balanço positivo da forma como se tem desenrolado o evento, enfatizando “o contributo e o apoio do Conselho de Gestão e do Departamento de Física”, assim como “a reação dos serviços do Técnico a questões e problemas importantes  tem sido eficientíssima”.