“Esta é a nossa forma de reconhecer o trabalho e dedicação permanente destes membros”, declarava o presidente do Centro de Química Estrutural (CQE), o professor Armando Pombeiro ao abrir a cerimónia de entrega do diploma de Membro Emérito do centro de investigação. O Anfiteatro Abreu Faro encheu-se de amigos e colegas para enaltecer os três recentes membros eméritos do CQE: o professor Fraústo da Silva, a professora Sílvia Costa e a professora Maria de Lurdes Gonçalves. Depois do discurso inaugural do professor Armando Monteiro que definiu esta atribuição como uma “obrigação institucional que demonstra a gratidão de todos para os que a recebem”, seguiu-se uma breve intervenção do presidente do Conselho Científico do Técnico, o professor Luís Oliveira e Silva, que, por sua vez, destacou a importância de dar a conhecer e promover o trabalho “destes modelos não só no centro, mas também perante a escola e a sociedade”. “Estas duas mulheres assumem-se como duas referências para milhares de mulheres que trabalham em ciência”, acrescentava posteriormente.
Apesar de poucos serem os presentes que desconheciam as prestigiantes carreiras dos homenageados, foi possível conhecer detalhes mais profundos através das apresentações que se seguiram. “A carreira do professor Fraústo da Silva é pautada pela integridade, amizade e inspiração”, frisava o professor Armando Monteiro que lamentou a ausência do homenageado. “Toda a gente sabe o quão marcante foi a carreira da professora Sílvia Costa, e fê-lo sem ter que passar por cima de ninguém, o que a torna ainda mais notável”, declarou o professor António Maçanita ao apresentar a carreira da primeira professora catedrática portuguesa em engenharia. A cargo da professora Margarida Santos ficou a apresentação sobre a carreira da professora Maria de Lurdes Gonçalves, e que elevou “a integridade científica e humana que a carateriza”.
No final, e antes de receberem o diploma que as torna membros eméritos do centro de investigação, as professoras proferiram algumas palavras de “agradecimento e orgulho por pertencer ao CQE”, desejando que “o centro continue a ser para as novas gerações tudo o que foi para nós”.
