A IST Press apresenta “Conversas com Arte & Ciência”, um espaço informal de partilha e divulgação de boas práticas de interdisciplinaridade entre as diferentes áreas do conhecimento e a Arte, nas suas diversas vertentes, a partir da obra “Observatório”, de António Faria, em exposição no Museu de Civil.
Esta primeira conversa será “à volta” da pintura, e contará com Manuel Heitor, Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Joana Baião, Doutora em História da Arte, com especialização em Museologia e Património Artístico, Marta de Menezes, artista plástica pioneira na BioArte e António Faria, artista plástico e designer gráfico.
Terá lugar no próximo dia 4 de dezembro de 2019, quarta-feira, às 18h.
• Joana Baião
O Laboratório de Artes na Montanha – Graça Morais (LAM-GM) é um projeto de investigação baseado na prática, da iniciativa do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), através do Centro de Investigação de Montanha (CIMO), em parceria com o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais (CACGM), através da sua tutela, a Câmara Municipal de Bragança (CMB) e o Instituto de História da Arte da NOVA FCSH, com o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). A Pintora Graça Morais apoia a criação e funcionamento do Laboratório, disponibilizando toda a sua obra para ser estudada e documentada.
A ideia foi impulsionada pelo ministro da Ciência e Ensino Superior, Manuel Heitor, com a perspetiva de que “vai criar um novo foco de emprego científico” que permitirá a investigadores e estudantes do IPB estudar a obra da pintora Graça Morais.
• Marta de Menezes
Marta de Menezes (n. Lisboa, 1975) é licenciada em Belas Artes pela Universidade de Lisboa, e tem um mestrado em História de Arte e Cultura Visual pela Universidade de Oxford. Nos últimos anos tem vindo a explorar a interação entre Arte e Biologia, trabalhando em institutos de investigação científica demonstrando que as tecnologias biológicas podem ser utilizadas como media para criação artística. Em 1999 Marta criou o seu primeiro projeto de arte biológica (Nature?) ao modificar o padrão das asas de borboletas vivas. Desde então, tem utilizado diferentes técnicas biológicas incluindo Ressonância Magnética Funcional do cérebro para criar retratos onde a mente pode ser observada (Functional Portraits, 2002); fragmentos de ADN fluorescentes para criar micro-esculturas no núcleo de células humanas (NucleArt, 2002); esculturas feitas com proteínas (Proteic Portrait, 2002), com ADN (Inner Cloud, 2003) ou com neurónios vivos (Tree of Knowledge, 2005). O trabalho da artista tem sido apresentado internacionalmente em exposições, publicações e palestras. Marta de Menezes é atualmente diretora artística de Ectopia, o laboratório de experimentação artística no Instituto Gulbenkian de Ciência em Oeiras.
• António Faria
António Faria (n. em 1966) trabalha na área do desenho desde os anos 90. Concluiu o curso de artes plásticas pelo Ar.Co (curso completo avançado e projeto). Colabora com a IST Press, enquanto designer gráfico, desde 1998, ilustrando as capas dos livros da Coleção Ensino da Ciência e Tecnologia e Apoio ao Ensino. Ganhou o segundo prémio da Bienal de Tóquio Art Olimpia, 2015, Japão, o Prémio seleção Emerging Artista Ward, TAG bxl gallery, 2016, Bruxelas e o Prémio seleção ward LYNX, 2016, Eslovenia. Está representado em coleções privadas e institucionais, nomeadamente, a coleção de Figueiredo Ribeiro e o Living National Treasure Museum, Japão.