Campus e Comunidade

“A primeira coisa que têm de saber é que têm que ter um plano”

As Técnico Career Sessions procuram sensibilizar os alunos para o processo de recrutamento e apresentar o programa Career Discovery@Técnico.

Decorreram, nas últimas duas semanas, as Técnico Career Sessions, uma iniciativa da Área de Transferência de Tecnologia do Técnico, dirigida aos alunos de 2.º ciclo, que tem como objetivo sensibilizar os estudantes para o processo de recrutamento e planeamento do seu futuro profissional.

O professor Luís Caldas de Oliveira, vice-presidente do Técnico para as Ligações Empresariais e Empreendedorismo, foi o responsável pelas sessões. “Queremos, aqui, dar-vos informação para se apresentarem às empresas e para conhecerem os recursos que temos disponíveis para vos ajudar nesse processo”, afirmou.

“A forma como as empresas procuram talento e a forma como as pessoas gerem as suas carreiras mudou muito nos últimos anos. No Técnico, sabemos que é importante adaptar-nos a esta nova realidade, por isso decidimos criar uma série de iniciativas que vos ajudam no processo de transição de aluno para engenheiro.”

Ao longo de cerca de uma hora, o docente falou sobre as várias iniciativas do programa Career Discovery@Técnico (Técnico Career Sessions, Técnico Career Workshops e Técnico Career Scholarships) e sobre diversas outras atividades que ajudam os alunos neste processo, como as Técnico Career Weeks, a AEIST Jobshop ou os Técnico Summer Interships, mas garantiu que o mais importante é o planeamento. “A primeira coisa que têm de saber é que têm que ter um plano. Esse plano pode mudar amanhã, mas existe e vai ajudar-vos a atingir o vosso objetivo.”

O professor lembrou ainda que a exigência do Técnico torna os alunos muito apetecíveis para o mercado de trabalho – e não só em Portugal. “Há algumas coisas que são muito melhores em Portugal do que seria de esperar para o tamanho do nosso país: o futebol (jogadores e treinadores), as infraestruturas de telecomunicações e o Ensino Superior, em todas as Universidades, mas sobretudo no Técnico. Os nossos programas são muito exigentes, mas isso garante que os nossos alunos têm uma grande capacidade de trabalho.”

Em última análise, frisava que o “o objetivo é garantir que encontram o emprego com maior potencial para o futuro da vossa carreira”. “Não é o emprego mais bem pago, é o que tem mais valor.”