Decorreu, esta quinta-feira, o 8.º Encontro da Comunidade IST Spin-Off, que reúne as empresas de base tecnológica criadas por docentes, investigadores e alunos do Técnico e reconhece “o impacto que têm na sociedade”, como explicou o professor Luís Caldas de Oliveira, vice-presidente do Técnico para o Empreendedorismo e as Ligações Empresariais.

“Há oito anos tivemos esta ideia de criar a comunidade, e aqui celebramos o espírito empreendedor dos alunos do Técnico”, explicou o docente, antes de tomarem a palavra os representantes dos quatro novos membros da comunidade: Xpand IT, CardioID, Tradiio e Prodsmart.

Gonçalo Fortes, criador da Prodsmart, que centra a sua atividade no desenvolvimento de software de gestão industrial e permite que qualquer fábrica se torne uma fábrica digital e smart factory, agradeceu a oportunidade de estar de novo no Técnico. “É sempre um prazer voltar a esta casa onde passei tantas horas. É bom voltar aqui, para ajudar mas também, e sempre, para aprender”, garantiu.

A Xpand IT foi apresentada por Rui Maia, que assumiu ser “uma honra” fazer parte desta comunidade. “Esperamos, todos, que esta comunidade tenha muito sucesso no futuro.” A Xpand IT dedica-se ao desenvolvimento de sistemas de informação, consultoria e integração de sistemas de diferentes tecnologias. “O nosso objetivo sempre foi diferenciarmo-nos pela excelência que esta casa forma, mas também pelas pessoas que somos”, explicou o responsável da empresa, que conta já com 13 anos de atividade.

André Lourenço é o co-fundador da CardioID, uma empresa direcionada para a investigação, desenvolvimento, comercialização e consultoria de soluções baseadas em eletrografia e biossinais, e que surgiu no seguimento de investigação feita no Técnico. “Antes de mais, agradeço o apoio que o Técnico nos tem dado”, afirmou. “O nosso objetivo é criar sistemas que utilizam a eletrografia para facilitar a interação com os utilizadores”, resumiu, antes de apresentar várias soluções que já desenvolveram.

A Tradiio foi apresentada por Filipa Marinho, a única oradora que não passou pelo Técnico. “O André Moniz, que foi aluno do Técnico e é aquilo a que chamamos um serial entrepreneur, está aqui para responder a todas as vossas questões”, começou por dizer, antes de apresentar a plataforma de entretenimento, centrada na música, que permite aos artistas terem uma base de subscritores a quem oferecem conteúdos exclusivos. “Cada vez mais se percebe que este é o caminho a seguir. Há pessoas que querem apoiar os artistas e fazer parte da sua carreira e do seu progresso.”

O presidente do Técnico, professor Arlindo Oliveira, encerrou a sessão. “É sempre um prazer estar nestas sessões, onde consagramos esta relação entre o Técnico e as empresas desenvolvidas por pessoas que passaram por aqui”, disse. “É também extremamente interessante ver aquilo que é só a ponta do iceberg (…). Já são mais de 50 empresas nestes grupo – aproveitem esta rede adicional para o que precisarem.”

“O valor que trazemos ao país tem potencial para crescer exponencialmente”, acrescentou. “Obrigado também por nos lembrarem a importância que o Técnico teve na vossa formação e na formação das vossas empresas.”