Campus e Comunidade

As mudanças trazidas pela pandemia e o valor do trabalho efetuado em destaque em mais um Encontro do Fórum dos Núcleos de Estudantes

A iniciativa que este ano se realizou em formato digital contou com a presença dos representantes dos 43 Núcleos de Estudantes do Técnico e serviu para alinhar estratégias para o futuro.

Debater as atividades realizadas, perceber as alterações que a pandemia trará às dinâmicas e atividades dos núcleos, e definir estratégias de futuro para continuar a envolver os estudantes do Técnico foram os temas em destaque no último Encontro do Fórum dos Núcleos de Estudantes, que se realizou esta quarta-feira, 7 de outubro.

O número de núcleos de alunos do Técnico continua a aumentar, fazendo também crescer o mapa de atividades e disparar os níveis de dinamismo que caraterizam a ação destes grupos de estudantes. Além de servir de palco de entreajuda, este encontro auxilia a definição de metas de ação comuns, e serve para lembrar algumas tarefas e iniciativas importantes para o ano de trabalho que agora se inicia.

O primeiro a realçar o papel fulcral destes grupos de alunos foi o vice-presidente do Técnico para as Ligações Empresariais e Operações, professor Pedro Amaral. Lembrando a “maratona desafiante” contra a pandemia que ainda teremos que “correr mais algum tempo”, e afirmando que “o Técnico não vai fraquejar”, o vice-presidente realçava a relevância destes grupos de estudantes nesta batalha. “Os núcleos de alunos fazem parte integrante da nossa Escola, são uma fração essencial da nossa organização, e ajudam a bombear o sangue que carateriza a dinâmica do Técnico”, referia ainda o professor Pedro Amaral. Sem esquecer o papel da Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico (AEIST) em toda esta estrutura, o docente elogiava a relação destes alunos com os serviços e os órgãos de gestão da instituição.

Beatriz Isidro, membro do Conselho Pedagógico (CP), lembraria os desafios do último ano com um “regime de ensino 100% online, nunca antes testado e implementado” e com os “planos estratégicos das faculdades abanados e até postos em causa”. Ainda assim, a aluna salientou o “balanço positivo” registado pelo Técnico face a todas as mudanças, destacando o papel dos núcleos “que em pleno confinamento continuaram a zelar pelos seus trabalhos e não desistiram das suas atividades”. De acordo com Beatriz Isidro a comunicação entre o CP e os núcleos funcionou “muito bem” ao longo deste período e é um dos pontos positivos a retirar desta situação e uma das aprendizagens mais importantes para cruzar os novos trajetos que se aproximam, nomeadamente com a mudança para o novo modelo de ensino- MEPP. “Temos um plano de ação forte preparado e contamos com o apoio dos núcleos no mesmo”, referia a aluna.

O presidente da AEIST, Francisco Santos, elogiava a essência deste encontro, enaltecendo a “vida associativa e as atividades extracurriculares que destacam a formação do Técnico”, e partilhando “o orgulho imenso pela diversidade e quantidade de iniciativas promovidas pelos estudantes”. Relativamente ao futuro, Francisco Santos reforçaria a preponderância de “estimular cada vez mais a colaboração entre os grupos de trabalho”, disponibilizando a sua ajuda para tudo o que seja necessário.

Carla Patrocínio, coordenadora da Área de Transferência de Tecnologia (TT@Técnico) e Daniel Nunes, colaborador da TT@Técnico e responsável pela ligação a estes grupos de alunos, conduziriam depois o debate com os representantes dos núcleos, ajudando a esclarecer dúvidas, lembrando regras importantes dentro do Fórum, sendo os porta-vozes de várias mensagens importantes acerca da necessidade de repensar e adaptar as atividades à realidade pandémica,  mas também do balanço positivo de todo o trabalho realizado.