Assim que entram pela porta do campus do Taguspark, os novos alunos são brindados com uma mensagem de boas-vindas, e há até quem faça questão de registar o momento para mais tarde recordar. O programa de receção aos novos alunos está desenhado para que o este sentimento de acolhimento se estenda ao longo das horas e anos que se seguem. O tempo da visita apesar de ser mais reduzido é aproveitado para desvendar os múltiplos espaços, perceber onde pedir ajuda, partilhar as dinâmicas dos cursos e até descobrir futuras ocupações para os tempos livres. Com todas as dúvidas esclarecidas, há tempo, e o devido distanciamento, na troca de contactos com os mentores e nas conversas sobre as expetativas de futuro. Até esta quarta-feira, mais de 150 novos estudantes já tinham visitado o campus.
O curso de Engenharia de Telecomunicações e Informática foi a 1.ª opção de Henrique Vaz. O pai do novo aluno do Técnico é o grande causador deste seu fascínio, uma vez que trabalha na área e sempre lhe despertou a curiosidade pela mesma. “Além disso, é uma área que está a desenvolver-se muito, ainda mais nos dias que correm em que a maior parte das coisas acontece em formato online”, faz questão de afirmar ainda. O prestígio do Técnico tornou a decisão muito simples quando teve que decidir onde faria o curso, e agora que é novo aluno está sedento por começar esta aprendizagem e mergulhar “neste mundo novo”, como lhe chama.
“A área de sistemas e a robótica sempre me fascinaram muito”, atira Francisca Rodrigues, e por isso mesmo acredita que está no curso certo. No seu caso foi mesmo a vontade de estudar Engenharia Eletrónica que a fez escolher o Técnico, e está muito satisfeita por a conjugação ter sido tão perfeita. Acabou por seguir as pisadas do pai que também por aqui estudou e que muito lhe falou sobre os tempos de estudante. Com o nervosismo próprio do primeiro dia, Francisca Rodrigues afirma que “espera gostar e adaptar-se bem”, e acredita que “o facto de ter entrado num campus mais pequeno e acolhedor fará toda a diferença”.
Pedro Barão tinha dois amores: a Engenharia Mecânica e a Engenharia de Telecomunicações e Informática. A média de entrada dos cursos acabou por fazer a escolha por ele, e acabou por ser colocado no curso do Taguspark. “Gostava igualmente dos dois cursos e sinto-me mesmo confortável com este resultado”. Sobre a escolha do Técnico a resposta é ainda mais simples: “pelo prestígio nacional e internacional”. “Acho que o Técnico é sempre uma opção para quem quer seguir Engenharia”. Imagina que o espere um percurso difícil, principalmente porque a pandemia veio alterar tudo, nomeadamente o ensino. Mas ainda assim, e como bom futuro engenheiro que é, Pedro Barão vê no problema uma oportunidade: “penso que esta pode ser uma forma também de o ensino se renovar. Podemos apostar forte em coisas que já vinham a ser pensadas e que agora fazem ainda mais sentido como o ensino à distância”, afirma.
Até quarta-feira, 241 alunos dos 256 alunos colocados nocampus do Taguspark já tinham efetuado a matrícula. As visitas ao campus terminaram esta quinta-feira, mas o programa de acolhimento continua na tarde desta sexta-feira, com uma sessão institucional de boas-vindas, via Zoom, seguida da apresentação dos vários cursos.