A viagem como novo aluno do Taguspark começa para muitos ainda antes de se lá chegar – e não falamos apenas do quanto se almejou fazê-la – afinal para muitos o trajeto de shuttle faz parte da experiência de estudar neste campus. Se uns preferem viver o momento sozinhos, desfrutando da paisagem, outros rapidamente travam conversa com o companheiro da frente tentando descobrir futuros parceiros de viagem. Na chegada ao campus, e na falta de atenção à mensagem de boas-vindas suspensa à entrada, os mentores tratam de a repetir, retribuindo a hospitalidade com que também foram recebidos um dia. A jornada começa agora, mas este já é um destino há muito sonhado.
À semelhança do que acontece no campus da Alameda, ao longo da semana, os estudantes que ingressaram nos 4 cursos do polo do Taguspark tiveram oportunidade de esclarecer as suas dúvidas, e conhecer os espaços centrais da Escola – Bibliotecas, anfiteatros, serviços, etc. No átrio do edifício, o Técnico Solar Boat (TSB), Núcleo de Estudantes de Engenharia Eletrónica (N3E), BEST Lisboa, Tuna Mista do Instituto Superior Técnico (TMIST), e a Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico (AEIST) apresentavam os seus projetos, convidando os novos alunos a regressar ao longo do ano, envolvendo-se nestas.
Foi por uma décima que Tomás Simões não entrou na sua primeira opção, no entanto, acredita que terá la oportunidade de poder explorar e aprender mais sobre informática no curso de Engenharia de Telecomunicações e Informática. Sempre adorei informática desde os meus 6 anos”, partilha. “Gosto de muitas coisas, mas computação é mesmo a minha área de paixão e sempre quis estudar isto e a nível nacional olhando para todos os cursos este sempre foi o que me aliciou mais, então sempre quis muito entrar no Técnico”, destaca. Também ele está encantado com o campus do Taguspark: “além de ser perto da minha casa, é bonito, recente, mais acolhedor”, afirma.
Apesar de Engenharia Eletrónica não ser a sua 1.ª opção, Inês Coelho não está “propriamente triste”, porque ainda está a descobrir o que quer para o seu futuro. Espera que este ano a ajude nesta tarefa. Quanto ao facto de querer estudar Engenharia não lhe faltavam certezas e “por isso só podia ser mesmo o Técnico”. “Sei da reputação da Escola e sei que estudar aqui é uma rampa para uma carreira de sucesso”, assume. Para já assume a sua surpresa com tudo o que encontrou. “É diferente das outras universidades, tem menos gente, o que talvez seja bom para a minha integração e pode permitir-me conhecer pessoas de outros cursos o que talvez em outros sítios podia não acontecer”, antecipa com um sorriso.
Há toda uma tradição de estudar no Técnico na família de Francisco Sousa, e o novo aluno de Engenharia Informática e de Computadores assume que talvez isso tenha influenciado a sua decisão. Dada a paixão que tem por computadores não teve grandes problemas também na escolha do curso. “Além disso, o programa do curso no Técnico pareceu-me bastante bom”, afirma sem hesitar. Francisco tinha mesmo preferência pelo campus do Taguspark, apesar do seu irmão estudar na Alameda e explica porquê: “é um ambiente mais familiar. “E é muito maior do que eu estava à espera, moderno, acolhedor”, acrescenta. Acabou por ser também surpreendido pela quantidade de núcleos de estudantes existentes e não descarta mesmo a hipótese de fazer parte de um deles, nomeadamente os que se inserem na área de jogos, um campo que lhe desperta um profundo interesse.
As visitas ao campus terminaram esta quinta-feira, mas o programa de acolhimento estende-se até hoje, 1 de outubro, com uma sessão institucional de boas-vindas, às 11h, seguindo-se a sessão de apresentação dos cursos, com os coordenadores dos mesmos.