“Fui a vários dias abertos das diferentes faculdades de engenharia e aquele de que gostei mais foi o do Técnico.”
“Porquê o Técnico? É a maior escola de Engenharia do país.”
“Desde pequenino, quando me disseram como era o Técnico, que gostava de entrar aqui.”
Três testemunhos – Beatriz, Eduardo e Guilherme. Ela de Engenharia Aeroespacial, eles de Engenharia Mecânica. Oriundos de sítios tão díspares como Fronteira, Alcabideche ou Póvoa de Santa Iria. No entanto, por muito diferentes que tenham sido os seus percursos até hoje, agora partilham algo em comum – o entusiasmo por terem conseguido entrar no Técnico.
Beatriz tem outros motivos para acrescentar à escolha que fez – “Interessam-me coisas como aviões, estabilidade de voo… gosto muito dos projetos que o Técnico tem e gostava de participar em alguns”. Eduardo considera que a Escola tem “o campus mais bem-equipado e o maior renome”. Guilherme diz-se “ansioso por conhecer pessoas novas” naquela que é “a Faculdade mais conceituada”.
Estes são apenas três dos 428 estudantes recebidos no primeiro dia da Semana de Acolhimento do Técnico. O percurso será o mesmo ao longo da semana – tudo começa à entrada do Pavilhão Central, onde os novos estudantes são recebidos. Nota-se algum nervosismo na mancha de caras que se acumula no átrio, ao abrigo da chuva, mas este rapidamente dá lugar ao entusiasmo de conhecer os colegas. Foi lá que Eduardo e Guilherme partilharam os seus depoimentos, entre momentos de conversa com outros estudantes do seu curso.
São depois encaminhados para a sala onde é feita a ‘junção mentor-mentorando’ – as cadeiras dispostas em múltiplos círculos ao longo da sala delimitam os sítios onde os mentores, estudantes voluntários de anos mais avançados, conhecerão os seus mentorandos. Carolina, no quinto ano de Engenharia Mecânica, e Beatriz, no terceiro ano de Engenharia Aeroespacial, fazem parte do Núcleo de Apoio ao Estudante (NAPE), auxiliando esta correspondência entre estudantes mais experientes e recém-chegados ao Técnico.
“Os mentores já tiveram formações iniciais na semana passada, nas quais lhes foi explicado tudo o que iria acontecer”, esclarece Carolina, que participa pela terceira vez numa Semana de Acolhimento. Depois de ingressar no Técnico e de ter usufruído da iniciativa ‘mentor-mentorando’, quis também participar, desta vez auxiliando quem chega. Beatriz foi mentora no ano passado e reforça que é notória “a vontade que os estudantes têm de conhecer-se uns aos outros. Já há pessoas a pedir para ficar inseridas no mesmo grupo de mentores”.
Após esta integração, os estudantes têm a oportunidade de passar pelas instituições bancárias parceiras do Técnico (Santander) e da Universidade de Lisboa (Caixa Geral de Depósitos), nas quais poderão abrir uma conta bancária universitária e receber o seu cartão de estudante. Da parte da manhã, resta uma passagem pela Feira de Núcleos da Associação de Estudantes, onde contactam com as diferentes iniciativas que os estudantes do Técnico desenvolvem e que facilitarão a sua entrada na vivência universitária.
Os estudantes contam ainda com uma sessão de apresentação dos respetivos cursos da parte da tarde, durante a qual passam a conhecer os professores, o tutor que lhes foi atribuído (e que o acompanhará ao longo do curso) e as iniciativas do Núcleo de Desenvolvimento Académico para ajudar com o seu sucesso académico. Durante este primeiro dia, tiveram lugar as sessões de Engenharia Aeroespacial e de Engenharia Mecânica. Os restantes dias da semana serão pautados pela receção de mais estudantes, distribuídos pelos respetivos cursos.
O artigo de Primeiros Passos no Técnico contém mais informação útil aos novos estudantes.