De ano para ano, a equipa de segurança do Técnico (STT) tem vindo a melhorar o seu desempenho nas competições de segurança informática, e a provar isso mesmo estão os ótimos resultados alcançados na última semana. Quatro elementos da Equipa rumaram a Grenoble, em França, para disputar a final europeia da Cyber Security Awareness Week 2018 (CSAW) de onde trouxeram um magnífico 3º lugar. Quase em simultâneo, e a partir do Técnico o resto da equipa debateu-se na RuCTFE, arrecadando um excelente 10º lugar por entre as melhores equipas a nível mundial. No rescaldo das vitórias, a equipa não podia estar mais contente: “Foram vários dias bastante intensos, mas os bons resultados ajudam a manter a moral elevada e a motivação para as competições que ainda se multiplicam até ao final do ano”, explica o professor Pedro Adão, coordenador da equipa.
Determinados a melhorar os ótimos resultados do ano anterior – a STT arrecadou o 5º lugar na CSAW 2017-, e previamente preparados para tal, Afonso Santos, Manuel Goulão, Nuno Sabino e Vasco Franco representaram a equipa e as cores do Técnico em Grenoble numa competição que durou 36 horas e onde se debateram as 10 melhores equipas académicas europeias, conquistando a equipa do Técnico um histórico 3º lugar na final europeia do CSAW e o 10º lugar na competição a nível mundial. “A CSAW é a maior competição académica do mundo na área de cibersegurança, contando com cerca de 700 equipas na sua fase de qualificação, e como tal este resultado tem uma especial importância e demonstra bem o valor desta equipa, que se relembre foi criada há apenas 4 anos”, frisa o coordenador da equipa.
Com inspiração para prolongar o sabor da vitória, o grupo juntou-se no Técnico para mais uma competição no passado sábado, a RuCTFE. Nesta competição que se desdobra numa lógica de Ataque-Defesa, onde”em tempo real, 96 equipas se atacaram e em simultâneo se tentaram defender de todos os ataques que chegavam dos adversários”, o resultado foi novamente extraordinário: o 10º lugar a nível mundial. Os quatro membros que participaram na CSAW, acabaram por jogar também na RuCTFE, “ligados em rede a partir de França e a batalhar contra o sono, uma luta quase mais difícil que os desafios da CTF (Capture the Flag)”, assinalam os mesmos.
A “versatilidade da equipa” é apontada como a principal razão para este sucesso: “conseguimos resolver problemas de categorias tão diversas como criptografia, reverse engineering, exploração de falhas na web, entre várias outras”, evidencia o professor Pedro Adão. Se recuarmos ao ano de 2014, o primeiro ano em que a equipa se bateu, percebe-se o tamanho da evolução: na qualificação do CSAW 2015, a STT ficou em 109º lugar e no RuCTFE 2014 em 115º lugar. Este crescimento e estes excelentes resultados devem-se fundamentalmente, e segundo o coordenador da equipa, “a um grande empenho de muitos estudantes, que muitas horas despendem não só a aprender, como a ensinarem-se uns aos outros”. “Isto permite-nos elevar os nossos conhecimentos e capacidades a níveis cada vez mais altos, e culmina nos bons resultados nas recentes competições de CTF”, vinca por fim.