Os processos, a experiência, as mais-valias associadas assim como os principais responsáveis pelo programa Técnico Summer Internships, subiram ao palco do Centro de Congressos, esta terça-feira, 2 de abril, para uma sessão de esclarecimento que cativou dezenas de alunos dos vários cursos da Escola. Foi em torno da pergunta “Porquê fazer um estágio de verão” que girou grande parte do evento. Apesar dos motivos parecerem óbvios, houve tempo e convicção para enumera-los, realça-los e sobretudo dar a palavra aos que os sabem enfatizar como ninguém.
Coube a Carla Patrocínio, coordenadora da TT@Técnico, abrir a sessão, fazendo referência a alguns aspetos importantes no processo de candidatura e da importância do curriculum vitae na submissão e aceitação da mesma. “É importante que seja sucinto, profissional e original”, referia, sublinhando que é através do mesmo que as empresas retiram a primeira impressão dos alunos. Como forma de comprovar o sucesso dos estágios de verão a coordenadora da TT@Técnico revelou alguns números que evidenciam bem a crescente sensibilidade dos alunos da escola para a realização dos mesmos. “No ano passado, foram assinados cerca de 370 contratos de estágio de verão com alunos do Técnico”, reiterava Carla Patrocínio. “Pedimos feedback aos alunos e concluímos que a experiência foi de uma forma geral extremamente positiva”, assinalava ainda.
Subia depois a palco Francisco Branco, representante da equipa dos IST Summer Internships( IST-SI) -composta por representantes de todos os Núcleos de Estudantes do Técnico-, e cujo trabalho de procura de estágios junto das empresas se tem revelado fulcral para um aumento das ofertas nas várias áreas. Expondo o modus operandi da sua equipa na abordagem às empresas, Francisco Branco referia algumas das etapas em que se processa a seleção dos candidatos. “Um estágio de verão é um complemento ao curso, uma oportunidade incrível para encontrarem as ferramentas para complementarem o que aprendem no Técnico e para perceberem o que querem fazer no futuro”, começava por evidenciar o aluno. “Já para não falar do facto de que vão criar contactos muito importantes para o vosso futuro”, salientava ainda Francisco Branco. Expondo o modus operandi da sua equipa na abordagem às empresas, Francisco Branco referia algumas das etapas em que se processa a seleção dos candidatos, e não esqueceu também alguns números que fazem deste programa um caso de êxito. “Disponibilizamos em 2018, 384 propostas e tivemos 3782 candidaturas”, assinalava o representante da equipa dos IST Summer Internships.
Sophie Taboada, aluna do mestrado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores (MEEC), partilhou a sua experiência que classifica como “muito positiva”. “Queria escolher a área de mestrado e achei que o estágio de verão me poderia ajudar, além da experiência que me poderia dar em determinadas áreas”, enfatizava a aluna. “Fiz o meu estágio na Accenture, e foi uma experiência espetacular, tive imenso tempo e liberdade para aprender, fomos sempre orientados e apoiados”, recordava a aluna, salientando as inúmeras aprendizagens que retirou da experiência.
Também Gonçalo Neves, aluno do mestrado em Engenharia Aeroespacial (MEAero) , categoriza a experiência de estagiar na OGMA como uma “tremenda mais-valia”. “Depois de fazer muitas candidaturas e de passar o dia inteiro a escrever cartas de motivação, eu tive duas empresas interessadas em mim e isso permitiu-me escolher aquela que julgava ser a melhor opção para mim”, relatava. Apontando “a formação constante” que realizou como uma melhores coisas que retirou do estágio, o aluno do MEAero apontava o retorno que trouxe na bagagem da aprendizagem: “consegui conhecer a empresa, perceber como é que funciona, e como é que me posso encaixar no mundo profissional”.
Depois dos testemunhos extremamente positivos, foi altura de passar a palavra aos interessados para que todas as dúvidas pudessem ser anuladas, e nenhuma candidatura ficasse pendente devido às mesmas.