O Técnico conquistou, no passado fim de semana, 22 e 23 de maio, o título de Campeão Nacional Universitário de Surf. As ondas da Praia do Guincho receberam o Campeonato Nacional Universitário (CNU) de Surf, de onde o Técnico traria um título coletivo e duas medalhas, uma de ouro e outra de prata. Os atletas que vestiam a camisola da Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico (AEIST) conseguiram conquistar o troféu coletivo de clubes, e Vasco Veloso, aluno de Engenharia de Telecomunicações e Informática, foi o vencedor na categoria masculina. Por sua vez, Camila Costa, aluna de Engenharia Física Tecnológica no Técnico, arrecadou a medalha de prata na competição feminina.
A edição deste ano do CNU de Surf contou com mais de 70 estudantes-atletas. O Técnico sucede assim à Universidade Nova de Lisboa (NOVA) que vencera o troféu coletivo na última edição, realizada na época de 2018/2019.
Camila Costa partilha que apesar de ser bom, este 2.º lugar é “sempre um resultado um pouco amargo, já que facilmente o equivalemos a ter perdido”. “Porém, saí da competição muito contente, porque o Técnico foi vencedor no plano geral e cumpri aquilo a que me propus, que era desfrutar da competição”, afirma.
A aluna de Engenharia Física Tecnológica pratica surf há 15 anos, e no ano de 2018 resolveu fazer uma paragem. “Este campeonato foi o primeiro em que participei desde essa altura”, conta. Voltar à competição com a camisola AEIST foi uma sensação que agradou a Camila Costa. “Gostei de representar o Técnico nesta competição pelo facto de ter conhecido pessoas que, como eu, têm uma grande carga de trabalho, mas que continuam a investir noutras atividades que as fazem felizes”, vinca. “Também foi excelente reencontrar amigos de há muito tempo, assim como amigos que fiz em Lisboa. Acho que para além do espírito académico, o campeonato soube a companheirismo e fair-play. O convívio foi, sem dúvida, o que de melhor tirei deste dia”, refere, em seguida.
Camila Costa não vê o surf como um escape à exigência do Técnico, e confessa até que nos momentos em que tem mais trabalho não tem vontade de surfar, preferindo por isso incluir esta sua paixão numa esfera independente dessas responsabilidades. “É uma atividade que me diverte e descontrai, mas muito séria, tendo em conta a importância que tem no meu bem-estar e na minha personalidade”, declara.