Mónica Amaral Ferreira, investigadora do Instituto Superior Técnico / Instituto de Investigação e Inovação em Engenharia Civil para a Sustentabilidade (CERIS), assumiu a presidência da Direção do Centro Europeu de Riscos Urbanos (CERU) para o triénio 2025–2028. A cerimónia de tomada de posse teve lugar no passado dia 24 de maio de 2025.
“Assumir a presidência do CERU é assumir o dever de contribuir para o fortalecimento da resiliência urbana face a riscos cada vez mais complexos, interdependentes e imprevisíveis”, afirma Mónica Amaral Ferreira. A investigadora do Técnico destaca ainda o papel do centro na partilha de conhecimento técnico e científico sobre riscos, tanto a nível nacional como internacional, com o objetivo de reforçar a prevenção e melhorar a capacidade de resposta em caso de catástrofe.
A atuação do CERU centra-se na realidade urbana, desenvolvendo projetos em parceria com autarquias, universidades, organizações da sociedade civil e entidades técnicas, nas áreas da formação, capacitação institucional, promoção da resiliência e sensibilização da população para o risco.
Entre as prioridades do novo mandato, Mónica Amaral Ferreira aponta o reforço da cooperação e a intensificação de ações de formação e capacitação. “Pretendemos desenvolver projetos-piloto com entidades, empresas e organizações da sociedade civil, promovendo uma cultura de prevenção”, sublinha, acrescentando a intenção de criar parcerias com entidades governamentais, académicas, públicas e privadas, com vista à implementação de programas com impacto direto nas comunidades.
Criado em 1999 sob a tutela do Ministério da Administração Interna, o CERU é o centro nacional que integra o Acordo Parcial Aberto EUR-OPA, uma iniciativa do Conselho da Europa que reúne 22 países da Europa e do Sul do Mediterrâneo com o objetivo de promover a cooperação internacional na redução do risco de catástrofes naturais e tecnológicas.