Ciência e Tecnologia

Luís Oliveira e Silva eleito Membro Efetivo da Academia das Ciências de Lisboa

Professor do Técnico e investigador do Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear integra a Secção de Física desde 10 de dezembro.

O Instituto Superior Técnico tem, desde 10 de dezembro, mais um elemento a integrar a lista de membros efetivos da Academia das Ciências de Lisboa. Luís Oliveira e Silva, professor do Técnico e investigador do Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear (IPFN), passa a integrar a Secção da Física, uma eleição que considera “muito especial pela instituição que a concede e por ser um reconhecimento dos sócios efectivos e ilustres cientistas que integram a Academia”.

Esta distinção é vista como uma “oportunidade para poder contribuir de forma mais intensa para uma instituição com uma história e um património tão rico, onde se cruzam múltiplas ciências e saberes”, descreve. “É uma instituição ideal para propagar e comunicar os valores da ciência, pensar o futuro da ciência em Portugal, e contribuir para o desenho de políticas públicas baseadas na evidência científica”, aprofunda.

Os sócios efetivos da Academia das Ciências de Lisboa são eleitos de entre os sócios correspondentes com mais de cinco anos na categoria, com base no mérito científico e no trabalho efetivamente desenvolvido enquanto académicos. Cada secção integra sete sócios efetivos, correspondendo a cada um deles uma cadeira numerada na sala das sessões da Academia, e 14 sócios correspondentes. A eleição para sócio efectivo é vitalícia, desde que continue a colaborar com a Academia nas tarefas atribuídas aos académicos efectivos.

Para Luís Oliveira e Silva, recentemente distinguido pela Academia Europeia de Ciências, essa forte presença do Técnico é o reconhecimento de uma comunidade vibrante e que tem contribuído, desde o início do Séc. XX, também para a Academia das Ciências”. “Espero estar à altura de todos os atuais sócios efectivos do Técnico mas também da longa tradição de sócios efetivos da Academia ligados ao Técnico”, aponta.

O investigador considera que “as Academias científicas têm um papel fundamental em todos os países, em primeiro lugar, pelo reconhecimento aos seus membros mas cada vez mais como porta-vozes dos valores da Ciência e do seu papel e importância na Sociedade contemporânea”.  “A Academia das Ciências de Lisboa é também uma grande Casa da Ciência, que pode contribuir para conseguirmos estreitar e combinar os esforços de Universidades, Sociedades Científicas e Academia das Ciências na defesa da Ciência, dos seus valores e da sua importância para todos nós”, sublinha.

A Academia das Ciências de Lisboa é uma das mais antigas instituições em Portugal, mantendo atividades ininterruptas de promoção, divulgação e partilha de conhecimento nos domínios das ciências e humanidades desde 1779.  

Em junho de 2024 já haviam entrado para as listas da Academia de Ciências, cinco professores do Técnico na qualidade de sócios correspondentes. Anteriormente, em 2023, tornaram-se também sócios efetivos: Hélder Rodrigues, Isabel Sá Correia e Mário Figueiredo. Como sócios correspondentes, no mesmo ano, a Academia elegeu:  André Martins, Ana Patrícia Gonçalves, Carlos Fernandes, Isabel Ribeiro e José Borbinha. No ano anterior, 2022, João Pedro Conde, Carlos de Sousa Oliveira, António Reis, José Fonseca de Moura e Rui Silva Martins tornaram-se sócios efetivos, enquanto Miguel Tribolet de Abreu, Vitor Cardoso, Yasser Omar, Maria Fátima Guedes Silva, José Santos-Victo e Mário Silveirinha integraram a lista de sócios correspondentes. A lista completa pode ser consultada no site do Academia da Ciências de Lisboa.