A edição de 2019 da Web Summit contará com mais de 1.200 oradores, cerca de 2.100 startups, aproximadamente 1.500 investidores, mais de 160 países representados, 24 palcos, muita tecnologia e um ponto de paragem obrigatório ao longo dos três dias: o stand do Técnico. Lá dentro ou pelos corredores do evento encontrará uma equipa diversa e entusiasta- composta por docentes, funcionários e alunos- que irá tratar de ligar o presente e o futuro, mostrando o fulgor e as oportunidades que a escola tem para oferecer, e espalhando o talento e a vontade de inovar que carateriza a instituição naquele que é o maior evento de tecnologia do planeta. Na primeira reunião de equipa – há cerca de duas semanas – ficou tudo muito bem assente: a estratégia a seguir, os públicos alvos a tocar, as dinâmicas a alcançar. Não houve espaço para dúvidas: cada um dos elementos estava ciente da sua missão e eufórico por vestir a camisola.
Depois de uma presença muito bem-sucedida em 2017, este ano a Área de Transferência de Tecnologia (TT@ Técnico)– responsável pela participação no evento- ajustou a estratégia às circunstâncias, pretendendo que o impacto do Técnico na cimeira tecnológica seja novamente arrebatador. “Esta presença é muito importante e tem como objetivo mostrar toda esta multidimensionalidade que temos na escola”, começa por reforçar Carla Patrocínio, coordenadora da TT@ Técnico e um dos elementos que trajará orgulhosamente a camisola do Técnico pelos corredores da Web Summit, não fosse além de funcionária, também alumna da instituição. “Queremos não só apresentar o Técnico como uma escola de prestígio e de referência na área de Engenharia em Portugal e um pouco por toda a Europa, mas também mostrar que estamos abertos às empresas e à sociedade”, refere.
Uma das bandeiras que será levada pela equipa, este ano, é a do Técnico+, a escola de formação avançada do Instituto Superior Técnico. “Fizemos esta escolha também porque queremos demonstrar que o Técnico pode acompanhar as pessoas ao longo de toda a sua vida e no fundo complementar a formação que já possuem”, realça a coordenadora da TT@Técnico. A aproximação aos antigos alunos, às startups com ADN do Técnico, às empresas que integram a rede de parceiros e aquelas que potencialmente se podem vir no futuro a ligar à Escola são as restantes metas que a equipa do Técnico promete cruzar com sucesso. “Temos uma equipa muito bem estruturada, dividida em vários grupos orientados para cada um destes objetivos, e sem dúvida que ter alunos a reforçar a nossa equipa é uma mais-valia”, sublinha Carla Patrocínio.
A convocatória quis reunir os melhores representantes da essência do Técnico , e por isso não podia faltar na mesma o nome do Gasparzinho, o icónico e afável robô do ISR-Lisboa que deixa poucos indiferentes. Além de ser uma ótima aquisição para sequestrar atenções, o Gasparzinho é o representante da inovação que se faz no Técnico refletindo a investigação de ponta e virada para a sociedade dos centros de investigação. Rute Luz é um dos elementos da equipa de SocRob@Home do ISR-Lisboa e será uma das vozes de comando do Gasparzinho, ajudando não só a demonstrar as diversas funcionalidades do robô, como também dando a conhecer um pouco da restante investigação que se faz nos laboratórios do ISR-Lisboa. “O entusiasmo pela robótica e inteligência artificial continua a crescer visivelmente e com o desenvolvimento deste tipo tecnologias surgem muitas oportunidades de aplicações, e é verdadeiramente entusiasmante ver as pessoas utilizarem esta tecnologia de forma criativa e inovadora”, destaca a investigadora do ISR. Relativamente à convocatória deste simpático elemento para esta equipa, Rute Luz não tem dúvidas de que será uma mais-valia: “as pessoas ficam sempre bastante curiosas quando o vêm, e penso que será um elemento que se irá destacar em relação às restantes bancas”. “Embora o Gasparzinho seja apenas uma fração de todo o trabalho que é realizado no ISR, é sempre ótimo ter a oportunidade de dar a conhecer a investigação realizada e poder mostrar ao público um “vislumbre” das tecnologias que no futuro poderão fazer parte do dia das pessoas”, acrescenta ainda a investigadora.
Dinis Rodrigues não pode levar o protótipo Técnico Solar Boat à Web Summit 2019, mas leva toda a vontade de fazer mais e melhor, e também a paixão pela inovação que carateriza o grupo, prometendo não esquecer o projeto no desenrolar de algumas conversas. Concorreu individualmente aos bilhetes atribuídos pela equipa da TT@Técnico por considerar este evento “uma oportunidade única de estabelecer contactos e de fazer uma prospeção do mercado trabalho”. Está no último ano do mestrado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores e os seus interesses passam muito pelo tema da Inteligência Artificial. “Quero experienciar em primeira mão o que está a acontecer nesta área”, salienta. Por outro lado, Dinis Rodrigues não esquece tudo o que a escola já lhe deu e encara esta participação como uma forma de “retribuir um pouco, dando a cara e demonstrando que o Técnico é uma grande referência”. O aluno do Técnico promete aproveitar cada minuto, absorvendo o máximo de informação possível. “Quero fazer networking, conhecer pessoas e empreendedores de todos os cantos do mundo, ver o que as mais variadas empresas estão a desenvolver”, elenca não escondendo as altas expectativas.
“Daqui a uns anos se eu for à Web Summit, ou a um evento do género, e vir um stand do Técnico com alunos, vou ficar feliz e curioso”
Esta será a terceira participação de Ricardo Espadinha, outro dos elementos da equipa Técnico e membro do Núcleo de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores (NEECIST), na Web Summit. Em cada uma delas “jogou” em posições distintas, e desta vez não será exceção, aliás foi exatamente “esta nova experiência” e o facto de “poder representar o Técnico num evento desta dimensão” que o fez candidatar-se. Ricardo Espadinha fará uma dupla imbatível com Sofia Cabeleira, responsável pelo Técnico Alumni Network, no ataque aos alumni. “O nosso desafio é encontrar os antigos alunos do Técnico que estão na Web Summit e mostrar-lhes que a escola está representada em grande, perceber como é que se posicionam no mercado de trabalho, que tipo de carreiras é que seguem, criar relações com eles e convidá-los a voltar ao Técnico”, explica Sofia Cabeleira. Para tal, esta dupla já definiu a melhor estratégia e promete juntar muitos antigos alunos em torno do stand do Técnico.” Acho mesmo muito importante esta ligação que a escola quer manter com os antigos alunos, e fazê-lo também através de atuais alunos é interessante”, sublinha, por sua vez, Ricardo Espadinha. “Daqui a uns anos se eu for à Web Summit, ou a um evento do género, e vir um stand do Técnico com alunos, vou ficar feliz e curioso”, acrescenta o aluno. É esse toque e sensação de identificação por parte dos antigos alunos que esta equipa espera conseguir. E à mínima oportunidade sairá um pin do bolso e uma conversa sobre os tempos do Técnico.
João Moita é outro dos alunos que integra a equipa do Técnico na Web Summit. Hesitou em candidatar-se uma vez que nesta semana tinha também dois testes. “A oportunidade era imperdível” e por isso decidiu avançar, não estando nada arrependido. Sabe da intensidade de tudo, da grande quantidade de atividades e oportunidades, e já ouviu falar de como as horas passam a voar, mas acredita que a capacidade de gestão de tempo que adquiriu ao integrar o BEST– outro dos núcleos de estudantes do Técnico- o fará aproveitar “da melhor forma” o evento. Quando falamos do Web Summit estamos também a falar de empreendedorismo, um tópico que interessa e muito a João Moita. “Espero conhecer novas pessoas, novas empresas, novas startups”, vinca o aluno. Por deter esta paixão não podia estar mais feliz com o grupo de trabalho que vai integrar, o E4T, composto por professores e alunos de empreendedorismo que andarão pela Web Summit a conhecer e analisar as startups com maior potencial. ” Acho que vai ser divertido e enriquecedor”, antevê João Moita.
Também Catarina Carvalho, funcionária do Técnico+, não tem dúvidas da importância desta participação da instituição, e em particular para a escola de formação avançada. Vai ser bastante importante para nós porque é uma forma de nos darmos a conhecer. Apesar de ser uma forma de chegar a vários públicos, o foco serão claro as empresas presentes na cimeira tecnológica. “Queremos dizer às empresas que estamos aqui, não só para formarem os seus quadros, mas também para quem não tem conhecimentos as áreas de engenharia e tecnologia as compreender melhor”, sublinha Catarina Carvalho. Dois elementos da equipa do Técnico+ estarão de forma permanente no stand, com muita informação para fornecer sobre estas formações, e dispostos a ouvir e formular ofertas mediante as necessidades das empresas. Para além disso, o Técnico + tem um desconto de 10% exclusivo para participantes da Web Summit, para tal nem é preciso passar pelo stand apenas fazer o registo na Landing Page. Para além de permitir projetar o Técnico+, esta participação é para Catarina Carvalho uma forma de “perceber o que é que se está a fazer no mundo, quais é que vão ser as próximas tecnologias emergentes, em que é que as empresas estão focadas nesta altura, quais é que vão ser as apostas de futuro”. Este conhecimento será depois extremamente útil no enriquecimento do tipo de cursos que o Técnico+ oferece, percebendo também a melhor forma de chegar às empresas.
Para aumentar a projeção do stand do Técnico e também de alguma forma contagiar a comunidade do Técnico com a energia que se vive dentro desta cimeira tecnológica, há toda uma estratégia de comunicação que se desdobrará em reportagens jornalísticas e fotográficas, muitos concursos, e claro a imprescindível presença nas redes sociais. “Hoje em dia qualquer tipo de conferência acontece tanto presencialmente como virtualmente”, refere Joana Duarte que gere as redes socias da TT@ Técnico, e um dos elementos da equipa de comunicação presente no evento. “Para além de compartilhamos as coisas que estão a acontecer com as pessoas que estão no evento para as envolver e trazer até nós, também queremos com esta estratégia chegar às pessoas que por algum motivo não puderam ir, mas têm interesse na temática”, explica de seguida.
Através dos vários grupos em que a equipa do Técnico se divide, e não esquecendo nenhum dos públicos-alvo definidos desta estratégia, promete-se não deixar escapar nem um milímetro do talento do Técnico que passe pelos palcos ou pelos corredores da Web Summit. “As pessoas têm mesmo que passar pelo nosso stand, porque temos muita coisa para contar, muita informação útil para passar e uma equipa fantástica”, convida Joana Duarte. As camisolas já estão vestidas e o stand pronto a receber elementos da comunidade Técnico e os interessados em juntar-se à mesma. As cores do stand chamarão à atenção, o slogan “We Tech the Future” fá-lo-á parar, mas será o talento e a capacidade de o formar que encontrará lá dentro e nas palavras dos elementos da equipa que o farão ter vontade de ficar e voltar no dia seguinte. O grande objetivo passa por aumentar a equipa, e por isso levamos muitas camisolas e pins na mala. São precisos mais argumentos?