De pista em pista, sempre orientados pelos mentores, as centenas de alunos que, esta segunda-feira, vieram realizar a sua matrícula, tiveram a oportunidade de conhecer futuros colegas e professores, tomar contacto com algumas das atividades curriculares e extracurriculares, visitar espaços que nos próximos tempos se tornarão comuns. Na hora da aterragem, cansados e cheios de vontade de começar a aventura, ainda sobrou tempo para partilhar expectativas de estar “na melhor escola de engenharia do País”, uma designação comum a todos os discursos.
O dia de hoje foi direcionado aos recém-chegados alunos de Engenharia Aeroespacial, Engenharia Física e Tecnológica, Engenharia Biomédica e Matemática Aplicada e Computação, os quatros cursos do Técnico com que fixaram uma média de entrada mais elevada neste Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior.
O grupo de Engenharia Física e Tecnológica é um dos mais animados. Mentores, alunos mais velhos e professores juntam-se para a foto de grupo. Por lá encontramos Vasco Pinhão, um dos alunos que este ano entrou no curso, que deixa de lado a timidez que o fez escolher um lugar recatado na foto, para explicar o “fascínio” que sempre nutriu pela Física e que justifica a sua escolha de curso. Quanto ao Técnico, “foi, claro, porque é a melhor escola para estudar nesta área”, conclui.
Foi também desde sempre o gosto de Duarte Nascimento pela matemática “enquanto ciência”, e por isso a escolha de curso não podia ser outra. É um dos 35 alunos colocados na Licenciatura de Matemática aplicada e Computação. Na sua escolha pesaram as boas referências que tinha da escola, mas acima de tudo a perceção que tem do plano curricular: “Tenho a noção que este plano curricular me permitirá aprender mais”. Diogo Ribeiro será colega de Duarte. Também ele escolheu este curso, mas como segunda opção. “Tenho a certeza que esta também será uma ótima opção”. Até porque segundo nos conta, entre todas as dúvidas no preenchimento do boletim de acesso ao Ensino Superior, “a única certeza que tinha era que queria o Técnico”, partilha Diogo.
Beatriz Oliveira veio de mais longe atrás do sonho de ser engenheira, “algo que sempre quis seguir”. Analisou todas as hipóteses, ponderou a aptidão que tinha para certas áreas, e lá veio ela de Viseu, rumo à “escola de referência” que sempre quis que fosse sua. “ O ambiente que encontrei é ótimo e por isso tenho a certeza que vai correr bem daqui em diante”, refere.