A Fundação Amélia de Mello (FAM) conjuntamente com a Bondalti oficializaram o primeiro passo de um programa de apoio aos alunos do Técnico. A cerimónia de assinatura do contrato das bolsas de estudo decorreu esta segunda-feira, 26 de novembro, e pretende auxiliar dois alunos do Técnico – cuja situação social assim o justifique- a suportar os custos inerentes à sua formação académica.
Logo à chegada à sala de reuniões do pavilhão central – local que acolheu a cerimónia – a empatia entre mecenas e bolseiros foi imediata, gerando-se espontaneamente uma conversa informal que cativou ambas as partes. Depois da formalização do apoio que se estenderá ao longo de um ano letivo, o presidente do Técnico, professor Arlindo Oliveira expressou o seu agradecimento pela disponibilidade demonstrada para “ajudar o Técnico a cumprir a sua missão”. “O Técnico sempre se assumiu como um elevador social, permitindo aos seus alunos construírem carreiras de sucesso, e, portanto, é o nosso objetivo continuar a permitir que independentemente das possibilidades de cada um, o acesso às mesmas esteja ao alcance de todos”, assinalou o professor Arlindo Oliveira.
Demonstrando o orgulho e importância deste ato de filantropia as duas entidades estiveram representadas no evento por Jorge Quintas, secretário-geral da Fundação Amélia de Mello, o Luis Wissman, diretor de Recursos Humanos da Bondalti, e João Guerreiro, diretor de Recursos Humanos da Sovena. “Estas bolsas são a continuação de uma politica que tem sido seguida pela empresa de apoiar os nossos jovens e o mérito”, destacou no seu breve discurso o secretário-geral da FAM. “Esta escola é muito importante para nós pela ligação forte que une a investigação, o ensino e as empresas. E é no seguimento dessa ligação que tanto valorizamos que a nossa empresa tem conseguido desfrutar do talento de muitos antigos alunos desta escola”, acrescentava de seguida.
Filipe Lourenço, aluno de Engenharia Naval e Oceânica, e Diogo Bento, aluno de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, foram os contemplados com as duas primeiras bolsas oferecidas. “É uma sensação muito boa perceber que estas bolsas têm como objetivo apoiar-nos a concluir o curso com bons resultados. E é um grande apoio para nós”, referiu Diogo Bento. “Acho que estas bolsas são uma forma das empresas contribuírem de certa forma para a formação de futuros profissionais que poderão inclusive vir a integrar os quadros destas empresas”, assinalava, por sua vez, Filipe Lourenço. No total, e ao longo dos quatro anos em que o protocolo vigorará, um total de oito alunos serão apoiados ao longo do primeiro ciclo.
Tendo como principais objetivos estimular a prossecução dos estudos de nível superior e o reconhecimento do mérito académico, este apoio que vigora a partir do presente ano letivo (2018/2019), e que se prologará durante 4 anos, estende-se para além destas bolsas de estudo e congrega também um prémio de mérito académico entregue ao melhor aluno das disciplinas de Química ou de Química I.