Campus e Comunidade

O que está do outro lado do espelho das Jornadas de Matemática?

Várias Palestras, workshops, o indispensável contacto com empresas e uma original exposição pautam a quarta edição das jornadas organizadas pelo NMATH.

O espelho à entrada do átrio do Pavilhão Central não deixa ninguém indiferente. “Do outro lado do espelho”, é o nome da exposição e um convite para efetivamente ver o que está por detrás dele: um tabuleiro gigante de xadrez. A ideia foi inspirada no livro “Alice no país das maravilhas” e a exposição das Jornadas de Matemática convida a uma viagem pelo mundo das simetrias.  Por detrás de cada peça de xadrez há uma explicação sobre um tema, um teorema ou um autor importante que vai cativando por quem lá passa. Numa das extremidades da exposição, e ainda que ofuscadas pelo apelativo tabuleiro está uma pequena banca de empresas com ligações à área. Esta é uma das muitas atividades preparadas pelo Núcleo de Estudantes de Matemática do Instituto Superior Técnico (NMATH) para a quarta edição das jornadas.

Outro dos polos desta atividade será o Anfiteatro Abreu Faro, onde nos dois dias , 22 e 23 de março, haverá sempre espaço para ouvir falar e aprender um pouco mais acerca de matemática e das áreas que lhe estão ligadas. A amostragem por distância, a modelação matemática ou a cibersegurança são algumas das temáticas das palestras conduzidas por conceituados especialistas. Mais direcionados para os alunos da área estão também contemplados nas jornadas três workshops, um deles serviu mesmo como atividade de abertura e debruçou-se sobre uma das áreas científica mais populares do nosso tempo, Machine Learning (ML).

“Tem corrido muito bem, principalmente a parte da exposição porque o facto de ser uma coisa visualmente atrativa faz que as pessoas fiquem curiosas e adiram”, realça Miguel Moreira no balanço da atividade. As Jornadas de Matemática encerram, assim, um ciclo de várias semanas em que as atividades dos vários núcleos  de estudantes invadiram e agitaram o Técnico. Acerca da hipótese de terem ficado para o fim e perderem algum protagonismo, o vice-presidente do NMATH refuta de imediato e colmata que “o melhor fica quase sempre para o fim”.