Campus e Comunidade

Rotary Clube de Lisboa prossegue apoio a alunos do Técnico

A renovação do protocolo de colaboração entre o Técnico e o Rotary Clube de Lisboa e o mecenato da família Vidal Matoso permitirá prolongar por mais um ano letivo as duas bolsas de estudo.

“Estou profundamente agradecido por esta bolsa que tem sido fundamental para o meu percurso académico, permite-me conseguir alcançar coisas que sem este apoio não seria possível”, afirmava Nuno Matos, um dos bolseiros do programa de bolsas criado a partir do protocolo estabelecido entre o Rotary Clube de Lisboa( RCL) e o Instituto Superior Técnico em 2020. A colaboração entre as duas instituições prossegue e a renovação do protocolo foi oficializada esta terça-feira, 28 de setembro, renovando-se o apoio aos dois bolseiros. Por trás deste impactante apoio está, no entanto, este ano, o mecenato da família Vidal Matoso.

A cerimónia de renovação do protocolo de colaboração e de assinatura dos dois contratos de bolsas de estudo decorreu na sede do Clube Rotário e contou com a presença da presidente do RCL, doutora Rita Simões, da vice-presidente do Técnico para a Modernização Administrativa, professora Isabel Ribeiro, de alguns membros do Clube e claro dos dois bolseiros, Nuno Matos, aluno de Engenharia Aeroespacial, e Miguel Amorim, aluno de Engenharia e Gestão Industrial.

Começando por sublinhar que a “educação é de facto o melhor e mais poderoso investimento que um país pode fazer na construção do futuro”, a presidente do RCL elencava algumas das ações desenvolvidas e que demonstram o comprometimento da instituição nesta área de enfoque. No leque de iniciativas insere-se o apoio aos estudos e formação académica, “investindo em pessoas com grande potencial de transformarem a sociedade onde se inserem” sublinhou. Tal como referiu, “a renovação das duas bolsas de estudo é feita tendo em atenção o mérito dos dois bolseiros”, mas também “o envolvimento com o clube no ano anterior e que desde já agradecemos”.

O programa de bolsas passa a designar-se “Palmira e Joaquim Vidal Matoso”, em homenagem aos pais do mecenas, o engenheiro Rui Vidal Matoso, alumnus do Técnico. Num discurso emotivo, o antigo aluno e membro do RCL fez questão de reiterar que esta iniciativa é um tributo a tudo “aquilo que os meus pais por mim fizeram, nomeadamente a educação que me proporcionaram”. “O seu maior legado foi, sem dúvida, o grande exemplo que nos deixaram em termos de educação, valores e princípios solidários. Estas bolsas de estudo refletem estes valores e princípios no apoio à educação destes dois jovens bolseiros, premiando o seu mérito, o seu trabalho e o esforço, que sempre pautaram a vida profissional do meu pai”, denotava o antigo aluno.

Na sua intervenção, a professora Isabel Ribeiro realçaria em nome do Técnico a satisfação e gratidão ao RCL e à família mecenas pelo prolongamento desta colaboração.  Enaltecendo os bons resultados alcançados pelos dois alunos no decorrer do último ano letivo, a vice-presidente do Técnico afirmou que “é sempre bom perceber que o apoio quando existe é devidamente usado”. Citando Paulo Freire, a professora Isabel Ribeiro lembrava que “a educação muda as pessoas e as pessoas transformam o mundo”, transmitindo a sua convicção de que os dois bolseiros irão fazê-lo. “Quando saírem do Técnico, fazendo ou não Engenharia Aeroespacial, fazendo ou não Engenharia e Gestão Industrial, vão perceber que aquela casa deu-vos a capacidade de pensar e estarão em condições de aceitar desafios novos e de serem agentes de mudança e de transformarem o mundo”, disse aos jovens estudantes.

À semelhança do seu colega, também Miguel Amorim fez questão de evidenciar o impacto deste apoio no seu percurso académico. “Esta ajuda ajudou-me a ter oportunidade de vir para Lisboa e perceber que é isto mesmo que gosto”, revelou. Realçando o orgulho que sente com os resultados que tem alcançado, o aluno de Engenharia e Gestão Industrial admitia que sente “uma motivação diferente e isso reflete-se também no meu rendimento”, reiterando a gratidão ao Rotary por esta “oportunidade única”.