Cultura e Desporto

Na exposição que pensa o futuro, o Técnico não podia faltar

São vários os projetos de investigação representados numa das salas do Torreão Poente da Praça do Comércio onde tem lugar a exposição “Futuros de Lisboa”.

Datas que se cruzam, um passado revisitado, um presente criativo onde se deixa o público construir as suas próprias visões sobre um hipotético futuro lançado pelas várias conjeturas representadas. É este o cenário de fundo dos muitos cenários que compõem a exposição “Futuros de Lisboa”, inaugurada no passado dia 12 de julho, e onde o Técnico também está presente.

São dois pisos do Torreão Poente do Museu de Lisboa, e um total de doze salas reservadas à exposição, cada uma delas abordando presumíveis futuros: o Futuro ao Longo do Tempo, o Futuro do Passado, o Futuro Inevitável, etc. A viagem pelos futuros termina na sala dos Pilares de Lisboa. Mas durante o percurso há uma paragem obrigatória para vislumbrar  um futuro que já está a ser construído, no espaço reservado ao Técnico.

O nome da sala onde o Técnico está representado é bem sugestivo: “o futuro já cá está”, e a escolha foi da própria organização. Por lá, e a cativar os visitantes estão vários trabalhos de investigação da Escola como o robô Chico e um drone que consegue aterrar em alvos em movimento bem como acompanhar uma trajetória;  um modelo reduzido de carro a hidrogénio – o SubaH; uma bancada de energia hidráulica desenvolvida para demonstrar como se pode transformar água em energia hidroelétrica de modo inovador;  entre outros projetos das várias unidades de investigação. “O Técnico é uma instituição resiliente. Avança com o futuro ao lado”, refere a professora Ana Tomé, uma das docentes do Técnico envolvidas na organização da exposição do Técnico, numa análise deste convite feito à Escola. “É um reconhecimento tácito por parte da sociedade do contributo da Escola na construção dos tais futuros”, acrescenta de seguida a docente. Além da presença, a professora Ana Tomé sublinha o facto de o Técnico ocupar toda uma sala, entendendo-o como “um reconhecimento  de peso”. “E foi muito divertido perceber como nos percecionam: construíram uma mesa enorme, uma bancada de laboratório, onde dispuseram os objetos tecnológicos do Técnico. Achei genial”, completa seguidamente a docente.

Para além da projeção do trabalho que se faz no Técnico, o envolvimento nesta exposição permitiu também um “exercício de tradução do valor da investigação de um modo compreensível para a sociedade”, e que a professora Ana Tomé  acredita “ser de  extrema relevância para a criação de pontes cada vez mais fortes entre Escola e comunidade, processo em que ambos ganham e se reforçam mutuamente”.

“Futuros de Lisboa” coloca os seus visitantes a pensar sobre o que está por vir na cidade, o que pode acontecer, e tal como nesta exposição com certeza o Técnico será parte ativa na construção do mesmo.